O meio-campista alemão admitiu que após a eliminação da Alemanha para a Espanha, sentiu “um grande vazio”, algo que não experimentava desde 2012, quando perdeu com o Bayern de Munique, na final da Champions League.
“Assim como com o Bayern de Munique, o sonho de um título em casa, se desfez com a derrota. A viagem de ônibus da sede em Stuttgart até a concentração em Herzogenaurach, foi muito longa para mim. A decepção foi incrível, mas não se fica sentado por três horas em silêncio, também se desenvolvem conversas agradáveis”, disse Kroos.
O ex-jogador do Real Madrid destacou que quando voltaram à sede da seleção, conversaram “em grupos, até às seis da manhã, sobre o que viria a seguir, o que poderíamos fazer melhor e como todos se sentiam”, e foi “então” que, segundo ele, perceberam “que eram um grupo de bons rapazes e não apenas bons jogadores”.
Sobre o técnico da seleção alemã, Julian Nagelsmann, Kroos disse que “também pode se sentir satisfeito por ter montado a equipe corretamente”.
“E mesmo assim me senti mal nos dois dias seguintes. É surpreendente como a cabeça controla o corpo. Se tivéssemos avançado, teríamos jogado contra a França nas semifinais da Eurocopa e eu teria estado em plena forma. Mas nos últimos dois dias não consegui dar um passo, tudo doía, da cabeça aos pés. Minha cabeça estava tão ruim que nada funcionou”, revelou.
Toni Kroos afirmou no podcast que na primeira metade da prorrogação sentiu “o início de cãibras nos músculos da coxa”, “depois veio outra na panturrilha” e “outra nos adutores”.
O ex-jogador alemão concluiu se perguntando se, caso Nagelsmann tivesse considerado substituí-lo devido às dores, “não saberia se teria aceitado a substituição”.
“Não tem nada a ver com honra, é o coração do jogador comum. Estava muito chateado comigo mesmo porque meu corpo tinha me decepcionado um pouco”, disse ele.
Fonte: Besoccer
