Dinâmico, procurava ativamente o espaço entre as linhas do Sporting com um verdadeiro «enganche». Oportunista e ligado à corrente. Aos 29 minutos mostrou toda a sua magia com uma receção de calcanhar, a ganhar espaço na quina da área, e assistiu Nico para o remate, mas o espanhol falhou. Aos 74 minutos, saiu de campo e com ele saíram também os caminhos para a baliza de Israel.
Num jogo sem grandes chances de golo por parte dos dragões, um momento entusiasmou a bancada portista mais do que todos. Foi aos 29 minutos, quando Rodrigo Mora aplicou uma receção orientada, de calcanhar, ganhando espaço na quina da área. Decidiu bem ao libertar para Nico González à entrada da área, mas este desequilibrou-se no momento do remate. Mora sozinho contra a maré.
Nehuén Pérez: Rápido e possante, não deixava que nenhuma bola caísse nas suas costas. Ganhou praticamente todos os duelos com Viktor Gyökeres na primeira parte… e isso é um elogio. Na segunda, foi surpreendido uma única vez, tal como os seus colegas da defesa – na jogada do golo. Exibição afirmativa, sabia quando dar espaço ao sueco ou quando encostar em Gyökeres.
Otávio Ataíde: Se Nehuén pegava mais vezes em Gyokeres, pois o sueco descai mais para a esquerda do ataque, Otávio teve um papel determinante nas dobras. Bom posicionamento, corte essencial aos 38m na pequena área. Tal como Nehuén, foi surpreendido apenas no lance do golo.
André Franco: Aproveitou o diferendo entre Fábio Vieira e Vítor Bruno para agarrar um lugar no onze do FC Porto e mostrou provas, mais uma vez, de que pode ser útil ao treinador. Extremo a descair para meio, teve critério e calma com bola, e foi afoito na defesa a fazer algumas interceções.
Cláudio Ramos: Mereceu confiança por parte de Vítor Bruno para a titularidade neste jogo de Taça da Liga. Não foi chamado na maior parte da primeira parte, mas efetuou uma bela defesa a remate de Quenda mesmo antes do intervalo, afastando logo depois um canto. Pouco ou nada podia fazer no golo sofrido.
Zaidu: Destaque não pelo que jogou (pouco em tempo e em qualidade) mas sim pelo regresso. Não jogava pela equipa principal do FC Porto desde fevereiro de 2024, após muitos problemas físicos. Para manter no plantel?
Fonte: Mais Futebol