Fundo Catalítico apoia participação de PMEs nos grandes projectos

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Quase cem Pequenas e Médias Empresas (PMEs) de Tete, Nampula, Cabo Delgado e outras províncias do centro de Moçambique deverão beneficiar, até ao próximo ano, do Fundo Catalítico para Inovação e Demonstração (FCID), uma plataforma de financiamento às iniciativas do Sector Privado, com uma abordagem de ligações empresariais inclusivas, focado para a melhoria do acesso aos mercados das Pequenas e Médias Empresas (MPE’s), através de investimentos privados e investimentos públicos complementares, orientados pela demanda.Trata-se de uma iniciativa que visa capacitar empresas locais para aproveitarem as oportunidades geradas por grandes empreendimentos nessas regiões.

O projecto, liderado pela Agência de Desenvolvimento do Vale do Zambeze (AdZ), assinou recentemente em Tete os primeiros 15 acordos de subvenção no âmbito da terceira edição do fundo, com empresas beneficiárias do programa “Conecta Negócios”. Segundo o Governador de Tete, Domingos Viola, o apoio financeiro irá fortalecer o conteúdo local, permitindo que as PMEs concorram em condições mais favoráveis para fornecer bens e serviços aos mega-projetos. “Este programa facilita o empoderamento dessas pequenas empresas, proporcionando-lhes melhores condições para competir”, afirmou Viola.

Financiamento sem reembolso para impulsionar o desenvolvimento

O Director-Geral da AdZ, Roberto Albino, detalhou que o FCID tem um total de 15 milhões de dólares destinados a financiar até 70% dos investimentos das PMEs, com valores entre 50 mil e 400 mil dólares, dependendo do porte da empresa. Ressaltou que este financiamento não é reembolsável, e os equipamentos adquiridos pelas empresas beneficiárias passam a ser de sua propriedade, incentivando um uso responsável e sustentável dos recursos.

Albino destacou a importância de manter a transparência e a ética no uso dos fundos, desencorajando práticas de corrupção. Ele enfatizou que a seleção das empresas foi baseada em critérios rigorosos, visando garantir que os recursos sejam utilizados para fortalecer o desenvolvimento socioeconómico das regiões envolvidas.

Fonte: O Económico

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