Moçambique: Frelimo consolida poder nas Eleições Gerais, e PODEMOS assume liderança da oposição

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A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique anunciou, na tarde de 24 de Outubro, os resultados das eleições gerais, confirmando a vitória expressiva do candidato do partido Frelimo, Daniel Chapo, com 70,67% dos votos. Com 4.912.772 votos, Chapo reafirma a maioria absoluta do partido no poder. Venâncio Mondlane, candidato do PODEMOS, ficou em segundo lugar com 20,32%, assumindo a posição de principal líder da oposição, tradicionalmente ocupada pela Renamo, cujo candidato Ossufo Momade obteve apenas 5,81%.

Esse resultado representa uma reconfiguração política em Moçambique, onde a ascensão do PODEMOS marca uma mudança significativa no panorama da oposição. Lutero Simango, do Movimento Democrático de Moçambique, alcançou o quarto lugar com 3,2% dos votos. Com o País polarizado e protestos emergindo em contestação aos resultados, o Conselho Constitucional ainda deve validar os números anunciados pela CNE. A posição de Chapo e o reforço do Frelimo colocam desafios à frente, incluindo a tarefa de governar um País em que uma parcela significativa questiona a legitimidade do processo eleitoral.

Reacções ao resultado das eleições: Vitória de Chapo e contestação da oposição

Após o anúncio dos resultados, o candidato vencedor Daniel Chapo expressou seu compromisso em governar para todos os moçambicanos, incluindo aqueles que protestam contra o resultado. Já Venâncio Mondlane, do partido PODEMOS e segundo colocado, criticou energicamente a condução das eleições, convocando manifestações para contestar o processo. Ossufo Momade, da Renamo, mostrou-se desapontado com o resultado, que relega seu partido à terceira posição, perdendo o papel tradicional de líder da oposição para o PODEMOS.

Fonte: O Económico

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