Brasil, uma equipe em construção para destronar a Argentina

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Depois de viver um 2023 repleto de recordes negativos, com mais derrotas (5) do que vitórias (3), pela primeira vez em mais de meio século, a Canarinho de Dorival enfrenta sua primeira prova de fogo em torneios oficiais, em um contexto de descrédito e sem Neymar.

O atacante do Al-Hilal, maior artilheiro da história da Seleção Brasileira, se recupera de uma ruptura do ligamento cruzado e do menisco do joelho esquerdo, e não estará na Copa América, nos Estados Unidos, que começará no dia 20 de junho.

A equipe pareceu superar sua ‘Neymardependência’ nos primeiros testes de Dorival. Venceu por 1 a 0 a Inglaterra, em Wembley, e empatou em 3 a 3, com a Espanha, em Madrid.

Na reta final da preparação para a Copa América, derrotou o México por 3 a 2, no dia 8 de junho e empatou, em  1 a 1, com a Seleção anfitriã, os Estados Unidos, quatro dias depois.

Nos três primeiros jogos, brilhou intensamente Endrick, o jovem de 17 anos que a partir de julho se juntará ao Real Madrid.

O ainda atacante do Palmeiras marcou o gol da vitória contra os ingleses, fez outro no estádio Santiago Bernabéu e na prorrogação garantiu a vitória sobre os mexicanos.

É possível que, inicialmente, o astro de Taguatinga comece a Copa América com um papel de reserva.

Vinícius e mais dez

Tudo indica que Dorival apostará em um tridente ofensivo formado por Vinícius, Rodrygo Goes e Raphinha.

Os dois primeiros tiveram uma excelente temporada com o Real Madrid, que teve como ponto alto a Champions League. O terceiro melhorou ao longo da temporada no FC Barcelona.

As dúvidas ficaram para o meio-campo. Lucas Paquetá (West Ham) tem uma vaga garantida como maestro, em substituição a Neymar.

A princípio, ele será acompanhado por Bruno Guimarães (Newcastle), enquanto Douglas Luiz (Aston Villa), João Gomes (Wolverhampton) e Andreas Pereira (Fulham) disputarão o lugar do ausente Casemiro.

O meio-campista do Manchester United já perdeu, por lesão, os dois amistosos contra Inglaterra e Espanha, e ficou fora da lista para a Copa América por decisão técnica.

Na defesa, surge a dupla de zagueiros do Paris Saint-Germain, Marquinhos e Lucas Beraldo, embora o recém-recuperado Éder Militão possa tomar a vaga do segundo.

Nas laterais, surgem mais incógnitas. Pela direita, Danilo deveria ser titular por experiência, embora Yan Couto (Girona) também seja uma opção. Pela esquerda, Wendell (Porto) e Guilherme Arana são os candidatos.

No gol, Alisson (Liverpool) ocupará o lugar de Ederson, que ficou fora da lista após sofrer uma fratura no rosto durante um jogo com o Manchester City.

Dessa forma, o onze ideal do Brasil poderia ser formado por: Alisson; Wendell, Marquinhos, Beraldo ou Militão, Danilo; Bruno Guimarães, João Gomes ou Douglas Luiz, Lucas Paquetá; Vinícius Júnior, Raphinha e Rodrygo Goes.

O objetivo, pelo menos para a torcida, é conquistar o título continental, embora Dorival já tenha adiantado que ficaria satisfeito em chegar à final.

Antes da estreia no torneio contra a Costa Rica, a equipe ajustará a maquinaria em amistosos contra México e Estados Unidos.

Esta Copa América será também uma oportunidade de ouro para ajustar contas com a Argentina, atual campeã mundial e da América, título que conquistou em 2021 ao vencer justamente o Brasil, por 1 a 0, no estádio Maracanã, graças ao gol de Ángel Di María.

A derrota foi uma afronta para uma Canarinho que vinha com o título de campeã após vencer, também no estádio Maracanã, mas por 3 a 1, o Peru, na final de 2019.

Fonte: Besoccer

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