O México vem mais rodado, embora com sensações piores após uma vitória mínima contra a Bolívia (1 a 0) e uma humilhante derrota frente ao Uruguai, de Marcelo Bielsa (0 a 4).
A Canarinho, em pleno processo de reconstrução e sem Neymar – ainda se recuperando de uma ruptura de ligamentos no joelho, terá seu último adversário antes de estrear no torneio continental – contra a Jamaica.
Para a equipe ‘verde-amarela’ será apenas o primeiro dos dois testes previstos – o segundo será no dia 12, contra os Estados Unidos, em Orlando. Este será o terceiro jogo com Dorival Júnior como treinador.
Sua estreia, com uma vitória contra a Inglaterra em Wembley (1 a 0) e um empate com a Espanha em Madrid (3 a 3), deixou uma ótima impressão. O vestiário fala de um “novo ciclo” após um 2023 para esquecer, depois de uma dança de treinadores e a negativa definitiva do italiano Carlo Ancelotti.
Dorival planeja sair com um time cheio de teóricos reservas no Kyle Field Stadium, onde se espera a presença de cerca de 100.000 torcedores.
Dessa forma, Vini Jr. e Rodrygo – que acabaram de vencer sua segunda Champions League, com o Real Madrid, assim como Lucas Paquetá, provavelmente começarão no banco.
Será a oportunidade de ver Yan Couto, Gabriel Martinelli e Endrick, o jovem de 17 anos que em julho se incorporará ao Real Madrid, após uma ascensão meteórica no Palmeiras.
O atacante começou com o pé direito na seleção principal, apesar de ser um adolescente. Marcou em Wembley e no Bernabéu, embora esteja um pouco desgastado fisicamente de seus últimos jogos com o clube paulista.
A Seleção Mexicana, por sua vez, tentará silenciar as críticas após a queda humilhante para o Uruguai em Denver.
Jaime Lozano optou por um time com os menos habituais e pagou caro contra uma seleção que vem como uma surpresa para esta Copa América. Os uruguaios os desmontaram no contra-ataque.
No entanto, o treinador já antecipou em coletiva de imprensa que, contra o Brasil, serão vistas “caras mais conhecidas” no time titular.
Com tudo isso, a equipe norte-americana precisará elevar seu nível se quiser ter chances de passar para as quartas de final da Copa América, em um grupo com Jamaica, Equador e Venezuela, que vêm, essas duas últimas seleções, de boas atuações nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026.
E tudo isso com uma lista arriscada após deixar de fora históricos como Guillermo ‘Memo’ Ochoa, ‘Chucky’ Lozano e Raúl Jiménez.
A última vez que Brasil e México se enfrentaram foi nas oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia em 2018, com vitória para os sul-americanos por 2 a 0, com gols de Neymar e Roberto Firmino, que não estarão nesta Copa América, que será realizada nos Estados Unidos entre 20 de junho e 14 de julho.
Prováveis escalações:
México: Luis Malagón; Jorge Sánchez, César Montes, Johan Vásquez, Jesús Orozco; Edson Álvarez, Luis Chávez, Erick Sánchez; Uriel Antuna, Santiago Giménez, Julián Quiñones.
Brasil: Bento; Guilherme Arana, Éder Militão, Bremer, Yan Couto; Douglas Luiz, Andreas Pereira, Pepê; Raphinha, Gabriel Martinelli, Endrick.
Fonte: Besoccer
