Guerra aberta no Brasil: Palmeiras pede a expulsão do dono do Botafogo

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A presidente do clube Palmeiras, Leila Pereira, pediu nesta quarta-feira – diante de uma comissão do senado brasileiro, que investiga irregularidades no futebol – que o norte-americano John Textor, proprietário do Botafogo, seja “expulso” do esporte.

Pereira reagiu dessa forma, por conta das declarações de Textor, que afirmou que em uma partida disputada no ano passado contra o São Paulo, pela Liga Brasileira, o Palmeiras goleou o adversário, por 5 a 0, porque cinco jogadores tricolores se envolveram em manipulação.

Ele fez a mesma sugestão em relação a outras partidas vencidas pelo Palmeiras, que conquistou o título nacional em 2023, depois que o Botafogo – líder da classificação durante quase todo o torneio – caiu nas últimas rodadas.

A presidente do Palmeiras disse aos senadores que tem “enorme respeito pelo Botafogo”, mas que não se pode aceitar que, “sem nenhuma prova”, “um estrangeiro venha ao Brasil” e, porque perde um título “por sua incapacidade”, lance dúvidas sobre outros clubes.

“Com essas denúncias irresponsáveis, ele não afeta apenas o Palmeiras, mas também a própria credibilidade desse grande produto que é o futebol brasileiro”, afirmou Pereira.

Textor já foi sancionado em diversas ocasiões por várias polêmicas e até ofensas aos árbitros brasileiros.

O empresário, também proprietário do Olympique de Lyon francês e que recentemente vendeu todas as suas ações do Crystal Palace inglês, já se apresentou à comissão parlamentar, onde fez a entrega alguns supostos indícios de suas denúncias. Tratam-se de alguns relatórios encomendados a uma empresa francesa, que analisa partidas por meio de uma tecnologia que estuda o comportamento dos jogadores e árbitros.

Pereira desqualificou esses relatórios, explicou que o Palmeiras iniciou ações legais contra Textor nas esferas civil, penal e esportiva, e que irá “até o fim” com esses processos.

“Se ele não provar nada, e até agora não há absolutamente nenhuma prova, terá que ser expulso do futebol brasileiro”, pois “as penas precisam ser duras para serem eficazes”.

A comissão, presidida pelo senador e ex-jogador Romário, foi instaurada em abril passado com o objetivo de investigar diversas denúncias de fraudes e manipulações de partidas. Dentre os alvos, estão jogadores, dirigentes e casas de apostas.

Fonte: Besoccer

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