Flamengo e Fluminense administrarão o complexo do Maracanã em sociedade, durante um prazo de vinte anos, de acordo com o resultado de uma licitação convocada pelo Governo do Rio de Janeiro, proprietário das instalações.
Na licitação também participaram outros dois consórcios, um liderado pelo clube Vasco da Gama e a empresa imobiliária WTorre, e o segundo encabeçado pelo grupo Arena 360, que administra o estádio Mané Garrincha, de Brasília.
O grupo “Fla-Flu” venceu a licitação com o compromisso de investir cerca de 400 milhões de reais (77 milhões de dólares ou 70 milhões de euros) em obras para melhorar e manter as instalações, durante os vinte anos que durará a concessão.
Segundo acordado por ambos clubes, 65% desses investimentos serão desembolsados pelo Flamengo, enquanto o Fluminense se responsabilizará pelos 35% restantes.
O complexo é constituído pelo estádio e um ginásio esportivo contíguo, conhecido como Maracanãzinho, com capacidade para 14.000 espectadores e que costuma receber partidas de basquete e vôlei, entre outros esportes e espetáculos.
O estádio de futebol foi inaugurado em 1950 como “o maior do mundo” na época, com capacidade para cerca de 200.000 pessoas, mas passou por várias reformas desde então.
A última delas, visando a Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil, reduziu sua capacidade para cerca de 80.000 espectadores.
Foi palco de duas finais de Copa do Mundo, nenhuma delas com gratas lembranças para os brasileiros.
A primeira, em 1950, quando o Brasil perdeu para o Uruguai por 2 a 1, em uma final que ficou registrada na memória coletiva como “Maracanazo”.
Na segunda, em 2014, o Brasil nem sequer esteve em campo. A Alemanha venceu a Argentina, após a maior vergonha sofrida pela seleção brasileira, eliminada pelos alemães nas semifinais por um humilhante 7 a 1.
O estádio é palco do habitual clássico “Fla-Flu”, protagonizado desde 1912 pelos dois administradores do estádio.
Fonte: Besoccer
