BAD financia projectos em sectores estratégicos

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O BANCO Africano de Desenvolvimento (BAD) já financiou, em Moçambique, nos últimos anos, 113 projectos, totalizando 3,8 biliões de dólares norte-americanos.

Este financiamento concentra-se em áreas críticas, como agricultura, transporte, energia, água e saneamento, comunicações e apoio a Pequenas e Médias Empresas (PME).

A informação foi avançada, na segunda-feira, em Maputo, pelo Primeiro-Ministro e ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, na celebração do 60.° aniversário do BAD, cuja actuação, segundo o governante, se alinha com as prioridades do país de assegurar um crescimento sustentável.

Segundo Adriano Maleiane, com investimentos em infra-estruturas, energia, modernização da agricultura e desenvolvimento do capital humano, a instituição tem vindo a configurar-se em um suporte vital, impulsionando a produtividade e competitividade da economia moçambicana e contribuindo para a transformação social.

Entre as conquistas mais notáveis, destaca-se a modernização do Corredor de Nacala, uma rota de transporte essencial que conecta Moçambique a mercados internos do continente africano. Este projecto facilita o comércio regional, gera empregos e impulsiona o crescimento económico.

Ao melhorar a logística e conectividade, fortalece, igualmente, a posição competitiva e integra o país nas cadeias de valor regionais.

Por seu turno, Macmillan Ikemefule Anyanwu, representante do BAD em Moçambique, disse que, até ao momento, o Banco aprovou mais de 130 projectos para o país no valor de cerca de 3,8 mil milhões de dólares, em vários sectores.

Actualmente, acrescentou o gestor, a carteira do país é a segunda maior da região.

De acordo com Anyanwu, numa altura em que a agricultura continua a ser a espinha dorsal da economia moçambicana, o financiamento actual do banco ao sector ascende a quase 240 milhões de dólares.

Este valor é destinado a apoiar o desenvolvimento das cadeias de valor da agricultura, aumentar a segurança alimentar e a produtividade e construir resiliência às alterações climáticas.

Fonte: Jornal Noticias

 

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