Moçambique continua atração para os gigantes do Oil & Gas: Confiança no potencial energético do País é renovada

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Moçambique continua a firmar-se como um dos destinos mais atraentes para o investimento no sector de hidrocarbonetos, com gigantes globais do Oil & Gas, como a ENI e a ExxonMobil, a renovarem o seu compromisso com o País. A recente assinatura de um contrato de exploração de petróleo na Área Offshore Angoche A6-C entre o Governo de Moçambique e a ENI sublinha esta tendência, destacando o papel estratégico de Moçambique na indústria global de energia.

A ENI, uma das gigantes italianas do sector energético, que já possui operações robustas em Moçambique, assegurou a concessão da área A6-C, localizada na bacia de Angoche, ao largo das províncias de Nampula e Zambézia. Este projecto terá uma duração inicial de oito anos para a exploração, com a possibilidade de uma extensão de 30 anos caso sejam feitas descobertas comerciais viáveis. Esta concessão cobre uma área de 5.600 quilómetros quadrados, reforçando o compromisso da ENI em expandir suas operações em mercados emergentes.

Marica Calabrese, Directora da ENI em Moçambique, afirmou durante a assinatura do contrato que “este é um marco importante na presença da ENI em Moçambique. A ENI acredita fortemente neste País. Este será o início de mais um sucesso.” Calabrese também relembrou que a ENI iniciou as suas operações em Moçambique em 2006, com a exploração de gás natural na Área 4 da Bacia do Rovuma, no norte do país, e desde então tem avançado com projetos de grande relevância, como o Coral Sul FLNG

 

Optimismo governamental e expectativas para o futuro

O Ministro dos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias, expressou optimismo em relação aos resultados das operações de prospeção na bacia sedimentar de Angoche. Ele destacou que “os resultados dos estudos preliminares realizados até agora aumentam as expectativas em relação às operações que o consórcio ENI-ENH realizará.” Zacarias sublinhou ainda a importância de utilizar tecnologias com o menor impacto ambiental possível, permitindo que as operações petrolíferas coexistam de forma sustentável com outras atividades económicas, como a pesca e o turismo.

Zacarias também enfatizou que as operações da ENI e da ENH na região criarão postos de trabalho, projectos sociais para as comunidades locais e oportunidades de negócio, gerando receitas substanciais para o estado moçambicano. Ele exortou os concessionários a cumprir rigorosamente o programa de trabalho estabelecido e a observar todas as leis e regulamentos, especialmente as relacionadas ao meio ambiente.

 

A Estratégia Global e as Perspetivas de Moçambique

Com a terceira maior reserva de gás natural de África, Moçambique continua a ser um destino de grande interesse para as principais corporações globais. A ExxonMobil, parceira da ENI no consórcio da Área 4, também iniciou recentemente a fase de engenharia básica para o projecto Rovuma LNG, o que demonstra um comprometimento contínuo e uma visão de longo prazo para os investimentos no país.

À medida que Moçambique avança no seu percurso para se afirmar como um dos principais hubs energéticos de África, o contínuo apoio e investimento de gigantes globais como a ENI e a ExxonMobil reforçam a viabilidade do mercado moçambicano. O país oferece vastas oportunidades de crescimento e desenvolvimento, e a confiança demonstrada por essas corporações não só fortalece a economia nacional, mas também posiciona Moçambique como um actor-chave no cenário energético global.

Fonte: O Económico

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