“O melhor time do mundo é o Madrid”

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Leo Messi acredita que o melhor time do mundo atualmente é o Real Madrid. O craque do Inter Miami está concentrado com a Seleção Argentina, que enfrentará o Equador e a Guatemala em amistosos antes da Copa América. Rodeado por seus compatriotas, ele aproveitou para conceder uma entrevista ao ‘Infobae’ na qual ofereceu várias declarações interessantes, como a referente aos ‘merengues’, seus acirrados rivais quando jogava no Barcelona.

“O melhor time, se tivermos que dizer, é o Madrid porque é o atual campeão da Champions. Nos últimos anos, vem… No último, acho que o City ganhou, mas no anterior também foram eles. Se falarmos pelos resultados, é o Madrid, se falarmos pelo jogo, pessoalmente, eu gosto do City, de Guardiola e acredito que qualquer equipe com Guardiola será especial pela maneira dele ser, pela maneira de treinar e pela forma como faz suas equipes jogarem”, explicou.

Sobre seu dia a dia nos Estados Unidos, ele disse: “Não costumamos sair muito. Nós vivemos nesta área onde está o clube, que fica um pouco longe de Miami. Saímos um par de vezes, mas ainda não conheço muito bem, bem”. Já focado na candidatura da ‘Albiceleste’ a ser campeã neste verão, ele lançou: “Acho que a Argentina sempre é favorita. Apesar de termos vindo de uma vitória, quando não achávamos que poderíamos alcançar os objetivos, a Argentina sempre foi favorita também”.

“Quando começa um campeonato, seja Mundial, Copa América ou o que for, a Argentina é candidata assim como o Brasil e, mais ainda, nesta Copa América. Mas acredito que, hoje em dia, as seleções sul-americanas são muito fortes. O Uruguai está muito bem, a Colômbia, o Equador… Depois, fica muito difícil jogar todos os jogos, mas acho que será uma Copa América muito equilibrada”, disse antes de mencionar o clima como um dos fatores.

“Os jogos que são disputados aqui, em Miami, serão diferentes porque o clima muda muito, muito calor, muita umidade. Mas nós, no grupo, temos apenas um jogo em Miami, que é o terceiro, e depois, se continuarmos avançando e, se Deus quiser, chegarmos à final, até a final, não voltamos. Depois, em outro lugar, não acredito que faça tanto calor quanto aqui em Miami. Em 2016, jogamos a Copa América aqui nos Estados Unidos e foi realmente espetacular. Nos divertimos, fizemos uma grande Copa América, apesar de termos perdido a final naquela época, mas foi muito bom”, especificou.

Abordando as críticas que foram lançadas à Argentina antes de sucessos como a Copa do Mundo no Catar, ele comentou: “A verdade é que sempre fui indiferente a tudo isso. Embora tenha passado por momentos difíceis e tenha sofrido por muitas coisas que foram ditas, principalmente fora do campo. Muitas coisas ou a maioria, para não dizer todas, eram mentiras, inventadas, com a intenção de fazer mal… eu tentava não dar importância. Eu acredito que os que mais sofrem são os da família, aqueles que estão perto de você, que veem, consomem tudo e sentem a raiva, a impotência, o desejo de reagir, de dizer algo”.

“Mas, enfim, também acredito que era uma época na Seleção em que tudo isso vendia muito. A crítica, o ataque. Parecia que queriam que a Seleção se desse mal para poder ter um pouco mais de ‘rating’ ou tornar-se um pouco mais conhecidos. Eu acredito que, hoje, o momento é diferente e o jornalismo em relação à Seleção também mudou muito. Antes de começarmos a vencer, já havia mudado e quando vencemos, obviamente, muito mais”, acrescentou.

Quando questionado sobre quem são esses jornalistas que ecoam informações falsas, Messi reagiu: “Você ri, obviamente, mas o que vai fazer? Mas há muitos.” Então, o jornalista que conversava com ele emendou: “Eu sei quem são.” O craque respondeu: “Eu também sei quem são.”

Em seguida, ele respondeu se é verdade que, quando fica com raiva durante um jogo, joga melhor: “Há momentos em que, obviamente, você fica irritado e reage da maneira que pode. Há momentos em que você não controla. As pulsações são tão altas. Todos nós queremos vencer e tentamos dar o máximo para isso, então você reage como pode. Mas não me influencia no jogo, estar mais ou menos irritado. Acho que não varia no que faço. Mas enfim, eu sempre digo que tudo o que acontece dentro de campo fica ali. Pode acontecer de tudo, xingamentos, brigas, mas tem que ficar ali e acabar”, verbalizou.

Sobre o camarote VIP que costuma ser frequentado por celebridades no estádio do Inter Miami, ele refletiu: “Bom, também acontece de você estar muito ali. Talvez o resultado não seja o que você quer ou o jogo não esteja indo como você quer e você também não dá muita importância. Você está pensando no que está acontecendo e não é o momento de parar e cumprimentar pessoas. Mas, enfim, com Bizarrap, por exemplo, já há uma relação, já o vi 500 vezes. Então, é outra coisa”.

Fonte: Besoccer

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