Há 35 anos a surfar até Supertubos

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PARTE 4 – Conheça o percurso e as várias provas e praias por onde as competições internacionais andaram em Portugal quando se celebra a 15.ª edição da etapa em Peniche

Instinct Buondi Pro 1989, Ribeira D’Ilhas, Ericeira, marca o início da peugada da elite do surf mundial ao país. A passagem pela atual Reserva Mundial de Surf decorreu, mais uma vez, no ano seguinte da estreia. Despareceu do mapa.

A elite regressou com o Coca-Cola Figueira Pro de 1996. Foi a Sintra, em 1997, ano de uma dupla presença do circuito ASP em Portugal, voltaria a colocar a Figueira e a praia do Cabedelo no mapa em 2000 e 2002, época que não terminou e parou de vez.

Na primeira década do século, as duas floating license atribuídas à Europa e que todos os anos mudavam de sítio, varriam o eixo basco, Espanha e França, Mudaka, poderosa, mas inconstante esquerda do País Basco e Anglet, Hossegor e Biarritz, no sudeste francês, para onde o tabuleiro das competições de elite mais se inclinava.

Perdida a etapa portuguesa do CT no final de 2002, o regresso não parecia próximo. Bastou esperar longos sete anos, a Rip Curl puxou da carta The Search, licença focada na procura de novas ondas para os surfistas da elite e coloca-a em cima da praia de Supertubos.

Em 2009 e 2010, mereceu honras de competição feminina. Depois das vitórias das havaianas Coco Ho e Carissa Moore, eclipsou-se em Peniche até 2019 e viajou, pelo meio, até Cascais, de 2013 a 2017.

Um ano de prova conjunta, 2019, a pandemia, em 2020, suspendeu o Circuito. Parte do mundo regressou em 2021, Peniche ficou, uma temporada de fora e retornou em 2022. Então, já sem a companhia francesa, que se eclipsou do mapa.

Foi um regresso com nova data marcada. Realizada tradicionalmente em outubro, oscilando entre a antepenúltima e penúltima do calendário e quase sempre teve interferência nas contas do título, reentrou, em março desse ano, encaixada no meio do cut (corte) do meio da temporada.

E, apesar das crescentes exigências dos dois números gordos – investimento e prémios – não se prevê que afastem investidores e vontade política nos próximos anos, prevendo-se o anúncio, para breve, de que o MEO Rip Curl Pro Portugal, circo do surf mundial, permanecerá por mais um par de anos em Peniche.

Fonte: A Bola

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