Fernando Seara, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica, abordou, no podcast Ontem já era tarde, da SIC Notícias, vários temas da vida do clube encarnado
Fernando Seara, numa conversa alargada em que detalhou a sua história «de paixão» com o Benfica desde criança, falou também do atual presidente, Rui Costa, e do anterior, Luís Filipe Vieira.
«Luís Filipe Vieira assumiu o clube num tempo difícil e fez crescer o Benfica sob todos os pontos de vista. Tem uma lógica de obra, do novo estádio, do Seixal, de uma liderança, independentemente de tudo […] Aprendi na Câmara de Sintra uma coisa: a liderança é uma forma de afetividade. O Rui Costa tem uma lógica de afetividade, porque combina uma coisa que Luís Filipe Vieira não tinha, e que nenhum de nós tem: Rui Costa é, para muitos, ainda o Maestro. Ainda é o grande jogador, o número 10, aquele que chorou quando jogou contra o Benfica. Luís Filipe Vieira, como muitos de nós, não tem isso», frisou, respondendo sobre as principais diferenças entre os dois na relação com o cargo e o clube.
Fernando Seara revelou que aceitou ser presidente da Mesa da AG porque é «amigo» de Rui Costa – «Sou amigo de Rui Costa e a amizade duplica as alegrias e diminui as tristezas. Quando ele me fez o convite, não poderia recusar» – e confessou sentir «saudades» dos tempos em que foi comentador desportivo.
Falou também da iminente centralização do negócio dos direitos de transmissão televisiva: «A lógica da centralização dos direitos é trazer o maior equilíbrio possível. Sei que o negócio está em estudo aprofundado e é, porventura, a par da construção do novo aeroporto de Lisboa, o maior negócio privado possível nos próximos 10 anos em Portugal. Em tese é um negócio de 3 mil milhões de euros.»
Fonte: A Bola