Lutero Simango: municípios devem gerir Saúde e Educação

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A diferença de qualidade do ensino nas escolas públicas e privadas deve acabar e a gestão dos sectores da Saúde e da Educação devem passar para gestão dos municípios. O desejo foi manifestado esta sexta-feira pelo candidato presidencial do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), durante um encontro com a Associação dos Professores Unidos de Moçambique.Na iminência da retoma da greve dos médicos marcada para 29 de Julho corrente devido ao não cumprimento das exigências da classe pelo governo, Lutero Simango, presidente do Movimento Democrático de Moçambique e candidato presidencial, prometeu mudanças à Associação Médica de Moçambique, caso vença as eleições.Simango, fez a mesma promessa, mas desta vez, aos professores, que também estão insatisfeitos com as suas condições de trabalho. Primeiro, Simango disse que os professores precisam estar motivados, para que a qualidade do ensino seja a mesma nas escolas públicas e privadas.“Vamos aprovar um único modelo para todo o país. Não faz sentido haver modelos de escolas primárias diferentes. Temos de chegar a um consenso de ter um único modelo e também apostamos na transferência das competências da educação e saúde básica para os municípios”.Dizer que vai apostar em uma educação de qualidade não foi suficiente para convencer os professores, pois para a classe não basta o desejo, mas como se vai proceder a sua materialização.Em resposta, Simango referiu a necessidade da inclusão dos professores na resolução de problemas. “A governação local nunca vai decidir o destino da escola sem envolver o professor”, defendeu.O candidato também prometeu direcionar seus esforços na busca da qualidade do ensino através do equilíbrio do rácio professor-aluno, que no país está muito aquém de ser alcançado.“”Além da motivação dos professores, são as condições das nossas próprias escolas e do ambiente educacional. E, é por isso que nós apostamos na necessidade de redução do número de alunos por turma, isto é, no rácio professor-aluno”.Por fim, Simango prometeu também a redução do custo de vida no país cuja estratégia será reduzir o Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA), de 16% para 14%.

Fonte:O País

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