ELEIÇÕES GERAIS: Hoje e amanhã são dias de reflexão

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COM o término, ontem, da campanha eleitoral, visando o escrutínio de 4.ª feira, 9 de Outubro, os moçambicanos dispõem de dois dias, hoje e amanhã, para melhor reflectirem sobre em quem votar nas presidenciais, legislativas e nas assembleias provinciais, estas que, por via do cabeça-de-lista, elegem o governador de província.

Durante 43 dias, os candidatos presidenciais, partidos políticos, coligações de partidos políticos bem como grupos de cidadãos proponentes saíram à rua, em todo o país, para, por via de encontros populares, contactos interpessoais e porta-a-porta, cortejos e desfiles e por diversas outras manifestações desenvolverem actividades visando a obtenção do voto dos eleitores. Através destas manifestações, os concorrentes tiveram a oportunidade de explicar aos eleitores os seus princípios ideológicos, programas políticos, sociais e económicos, num exercício de propaganda para captar a simpatia da população.

Tratou-se de uma actividade caracterizada por certa ordem e tranquilidade, não obstante a ocorrência de pequenos atritos no cruzamento de caravanas eleitorais e o recurso ao discurso de ódio entre alguns candidatos, o que de uma maneira geral não chegou a manchar o processo. Até porque aquando da ocorrência de tais ilícitos, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) interveio, em tempo certo, para aconselhar à moderação, instando, inclusivamente, as instituições de Justiça a não se apartarem deste processo. Aliás, é mesmo nesta senda que um dos quatro concorrentes às eleições presidenciais, nomeadamente, Venâncio Mondlane, apoiado pelo partido Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), foi chamado à Procuradoria-Geral da República (PGR) para se explicar sobre o uso de linguagem inadequada no exercício da campanha.

Ora, durante os dois dias, ou seja, 48 horas que antecedem a votação, todos os cidadãos em idade eleitoral activa são chamados a uma reflexão profunda para que, em conformidade com o que ouviram durante a campanha eleitoral, possam ir às urnas, na quarta-feira, e melhor decidirem sobre quem vai governar o país nos próximos cinco anos. Estamos a falar do novo Presidente da República e dos 250 deputados que irão integrar a nova Assembleia da República. Falamos também dos novos governadores a serem eleitos pelas assembleias provinciais por via da fórmula “cabeça-de-lista”. Entretanto, a Lei Eleitoral estabelece que, durante este período, não é permitida qualquer propaganda eleitoral.

Fonte: Jornal Noticias

 

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