CNE anuncia posições de partidos no boletim de voto

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A Comissão Nacional de Eleições já sorteou as posições dos partidos políticos nos boletins de voto com vista às eleições de 9 de Outubro. No mesmo evento, foram sorteados os tempos de antena para a divulgação dos manifestos dos partidos e respectivos candidatos nos órgãos públicos de comunicação social.São quatro candidatos presidenciais e 37 partidos políticos que concorrem às eleições legislativas e provinciais de 9 de Outubro e, no boletim de voto, o MDM ocupa o primeiro lugar, a Frelimo está em segundo lugar, a Renamo em terceiro e, por fim, na última posição, o partido AMUSI.Em reacção a este sorteio, a mandatária da Renamo, Glória Salvador, diz estar confortável com a posição do seu partido, uma vez que “o Conselho Constitucional já tinha confirmado esta posição e o que nos resta é trabalhar e descermos à nossa base de apoio para explicarmos a posição do nosso partido e trabalharmos”.O MDM, através da sua mandatária Sílvia Cheia, também faz notar que o sorteio foi transparente.A mandatária do partido  Nova Democracia, Madalena Madjila, tem um entendimento diferente. Diz que o processo não foi transparente nem justo. Questiona o motivo de o MDM, a Frelimo e a Renamo ocuparem o primeiro, segundo e terceiro lugares sem ter de passar pelo sorteio.“Devem ter o mesmo sorteio, nós temos partidos que concorrem em todos os círculos eleitorais a terem uma primazia de sequer fazer parte do sorteio simplesmente um, dois e três ali e os outros que se virem, que fiquem em qualquer posição, não está justo.”A CNE entende que a Nova Democracia pode apresentar queixa aos órgãos competentes e acrescenta que “feito o sorteio, segue-se a fase da produção dos boletins para Presidente da República, para Assembleia da República e para as assembleias provinciais e, naturalmente, daqui seguir-se à campanha”.Houve também sorteio dos partidos políticos que concorrem às assembleias provinciais, o que culminará com a eleição de governadores provinciais. Foram  sorteados igualmente os tempos  de antena para os candidatos presidenciais e partidos para fazerem a divulgação dos seus manifestos nos órgãos públicos de comunicação social.

Fonte:O País

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