A Coligação Aliança Democrática acusa o académico Ericino de Salema de ter faltado com a verdade e de forma intencional estar a tentar arquitectar a fraude eleitoral à vista de todos. A CAD, reagia assim, aos pronunciamentos do acadêmico que dizia que são poucas as chances de Venâncio Mondlane ser eleito presidente.Na quarta-feira, o jurista e jornalista Ericino de Salema esteve no programa grande entrevista da STV e dentre os vários assuntos abordados, fez uma previsão sobre o resultado eleitoral, segundo a qual, Venâncio Mondlane, candidato presidencial apoiado pela CAD tem poucas possibilidades de vencer as eleições.“Pode ser que tenhamos uma segunda volta entre Daniel Chapo candidato da Frelimo e Venâncio Mondlane, apoiado pela CAD. Entretanto, numa escala de zero a dez, esta probabilidade de segunda volta é de 2-3, a probabilidade é de logo a primeira uma probabilidade de 7-8 a favor do candidato do partido Frelimo ganhar nesta eleição”, disse Salema em entrevista à STV.”Cremildo Chichongue, em representação da CAD, diz que a previsão de Salema menciona a fraude eleitoral pois não é baseada em factos, muito menos em algum estudo. “Entendemos que Ericino de Salema faltou com a verdade. É nosso entendimento que por alguma razão qualquer que não entendemos e de forma intencional, o ilustre jornalista e jurista foi à televisão despejar assuntos que não tem bases científicas nem legais para poder massagear o público em geral de modo que a fraude eleitoral possa começar a ser arquitetada”.Assim a CAD deu 24 horas para o acadêmico apresentar a base científica dos seus pronunciamentos, caso contrário, promete que a CAD vai seguir todas as formas legais para exigir a verdade e possível reparação da honra que consideram manchada.“Ele invoca um a pesquisa que tivera feito e nós como a CAD pedimos em 24 horas para Ericino de salema apresente essa pesquisa para verificarmos até que ponto esses dados são fidedignos”.A CAD diz que está no país para fazer política e não politiquice e que não está a fazer campanha selectiva nas redes sociais ou nas grandes cidades, mas também está nas comunidades a fazer a pré-campanha.
Fonte:O País