PIB global deverá crescer apenas 1% este ano – EIU

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Nas suas “Perspectivas Económicas Globais”, a Economist Intelligence Unity (EIU), aumentou a sua previsão de crescimento real do PIB global para 2024 de 2,3% para 2,4%. O que significa, na óptica da consultora, que o crescimento em 2024 permanecerá basicamente inalterado face aos 2,5% estimados em 2023.

“Embora o crescimento permaneça brando, segundo os padrões históricos, esta estabilidade demonstra resiliência na economia global, dadas as elevadas taxas de juro e as tensões geopolíticas”. Diz a EIU.

A EIU prevê que o crescimento global não será forte, mas uma recessão será evitada. Indica que, taxas de juro relativamente elevadas irão restringir a actividade económica global, mas não há indicações de tensões sistémicas na dívida que possam levar a economia mundial para uma recessão.

Acrescenta a EIU que o impacto do aperto da política monetária na economia dos Estados Unidos da América (EUA) foi menor do que esperado por eles, ajudado por um mercado de trabalho forte, termos em que a consultora reviu em alta a sua nossa previsão de crescimento real do PIB dos EUA para 1,8% em 2024 (contra 1,3% anteriormente).  Diz ainda a EIU que o dinamismo na Europa permanecerá fraco em 2024, mas uma recessão será evitada, enquanto um estímulo moderado na China criará algum dinamismo na sua economia.

Sobre os mercados emergentes, a EIU diz que estes beneficiarão geralmente de uma mudança esperada para configurações monetárias globais mais flexíveis no segundo semestre do ano e de uma recuperação no comércio global.

“Prevemos um crescimento económico global de 2,4% em 2024, quase inalterado face aos 2,5% estimados em 2023. As perspectivas melhoram em 2025-28, período no qual espera-se um crescimento anual médio de 2,7%, auxiliado pela flexibilização monetária e investimento em tecnologia e na transição energética.

A EIU recorda que esse crescimento medio anual de 2,7% nas economias emergentes, ficará aquém dos padrões recentes, na medida em que o crescimento global foi em média de 3% ao ano na década de 2010.

Fonte: O Económico

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