Demanda Global por electricidade cresce ao ritmo mais rápido desde a recuperação Pós-Covid – IEA

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Nos próximos dois anos, o consumo mundial de electricidade está previsto para crescer no ritmo mais rápido desde a recuperação pós-Covid, impulsionado por um crescimento econômico robusto, ondas de calor intensas e a eletrificação contínua em todo o mundo. De acordo com o Relatório Semestral da Agência Internacional de Energia (IEA), o aumento de 4% esperado para 2024 será o maior desde 2007, excepto pelos saltos acentuados em 2010 após a crise financeira global e em 2021 após a queda na demanda induzida pela Covid.

A IEA prevê que a demanda global por electricidade crescerá 4% em 2024, com China, Índia e Estados Unidos liderando esse aumento. Para 2025, a tendência deve continuar com um crescimento também de 4%, significativamente superior ao crescimento do PIB global de 3,2%

Na China, a demanda por electricidade deverá aumentar 6,5% em 2024, impulsionada pela robusta actividade nos sectores de serviços e industriais, incluindo a produção de painéis solares, veículos eléctricos e baterias. A Índia, a economia de crescimento mais rápido do mundo, deve registar um aumento de 8% no consumo de electricidade em 2024, apoiada pelo forte crescimento do PIB e pelo aumento da demanda por resfriamento devido a ondas de calor intensas e prolongadas.

Nos Estados Unidos, a demanda por electricidade deverá aumentar 3% em 2024, após um declínio em 2023 devido ao clima ameno. Na União Europeia, a demanda deve crescer 1,7% em 2024 com a estabilização dos preços da energia e a retomada das operações industriais.

Desafios das ondas de calor

Ondas de calor intensas continuam a pressionar os sistemas de energia globalmente, com recordes de temperatura em muitos países. A crescente necessidade de condicionadores de ar, especialmente em economias emergentes, aumentará substancialmente o impacto nas redes de energia. Implementar padrões de eficiência mais altos para o ar condicionado será crucial para mitigar esse impacto, diz a IEA.

Fonte: O Económico

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