No cômputo geral, o número de empregos registados decresceu na ordem de 15,6 por cento, em relação ao trimestre anterior, situação que pode estar aliada ao abrandamento da economia de uma forma geral, com mais incidência nas províncias de Niassa, Tete e Gaza. Trata - se de uma produção realizada pela Direcção Nacional de Observação do Mercado de Trabalho, em parceria com a Faculdade de Economia da Universidade Eduardo Mondlane ( UEM ), visando sistematizar a informação para a análise das tendências do mercado, nas vertentes da procura e oferta de mão - de - obra. O documento indica ainda que no final do 4º trimestre de 2016 permaneciam registados nos centros de emprego em todo o País 177.455 desempregados dos quais 131.042 homens e 46.413 mulheres, representando cerca de 26.4 por cento do total, deste 94.199 candidatos procuravam o primeiro emprego e os restantes 83.256, novo emprego. Por sua vez, Orlando Quilambo, reitor da UEM, revelou que a Faculdade de Economia, através da sua unidade de investigação, o Centro de Estudos de Economia e Gestão, com o apoio da Universidade de Copenhaga e Universidade das Nações Unidas, e em coordenação com o Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social, está a implementar um inquérito sobre as oportunidades de emprego, que vai abarcar mais de 2.100 estudantes finalistas.