Ontem, a Ordem dos Advogados de Moçambique ( OAM ) veio a público, através de um comunicado, condenar actos os de violação contra os direitos humanos, protagonizados por homens da Unidade de Intervenção Rápida, posicionados nas minas. No documento, a Ordem dos Advogados diz que a Comissão dos Humanos desta agremiação esteve a trabalhar na investigação do caso e disse ter detectado um leque de atrocidades contra os garimpeiros de Namanhumbir. A Ordem diz que as testemunhas têm sido alvo de perseguição e ameaças e exige que a Procuradoria - Geral da República tome medidas : “ A Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados denuncia a perseguição e ameaças às vítimas, testemunhas e denunciantes por si contactados, promovida pelos elementos das diversas forças de segurança instaladas na área de concessão mineira da Montepuez Rubi Mining, e exorta a Procuradoria - Geral da República no sentido de, nos termos do mandato e competências, acionar mecanismos jurídicos para a identificação e protecção dessas vítimas, testemunhas e denunciantes, condição essencial para a descoberta da verdade material sobre as atrocidades cometidas.