Em 2023, a rendibilidade do sistema bancário português recuperou o crescimento após anos de estagnação, com a rendibilidade do capital próprio (ROE) subindo para 14,8% e a rendibilidade do ativo (ROA) para 1,28%. Este aumento se deve principalmente à melhoria na margem financeira e compensado em parte por um aumento nas provisões e imparidades. Os cinco maiores bancos portugueses registraram lucros agregados de 4.444 milhões de euros em 2023, com a CGD liderando os resultados históricos. O custo do risco de crédito aumentou para 0,45%, justificado pela reforça nas imparidades creditícias. O rácio de eficiência melhorou para 36,9%, e os custos operacionais registraram um aumento de 3,3%. O rácio de crédito malparado bruto diminuiu para 2,7%, enquanto o malparado em empresas e particulares permaneceram relativamente estáveis em 5% e 2,4%, respectivamente.
Rendibilidade bancária
Custo do risco de crédito
Eficiência operacional
Crédito malparado
varios bancos
Caixa Geral de Depósitos (CGD)
Santander Totta
BCP
Novo Banco
BPI
Este avanço na rendibilidade bancária portuguesa reflete a recuperação econômica nacional e a melhoria na gestão financeira dos estabelecimentos. No entanto, a manutenção de uma vigilância cuidadosa sobre o risco de crédito e a necessidade de investimentos contínuos em tecnologia e capacitação humana permanecem fundamentais para garantir a sustentabilidade deste crescimento e a confiança dos clientes. Para enfrentar desafios futuros, como a digitalização e a regulamentação financeira em constante evolução, os bancos devem explorar estratégias de diversificação e colaboração, além de se preparar para uma economia cada vez mais descentralizada e dinâmica.