Autoridades moçambicanas apelam para uma melhor colaboração internacional contra o fluxo ilícito de armas alimentando grupos não-estatais causando violência em Cabo Delgado. Verónica Macamo explica a reorganização desses grupos e avanços recentes na situação. A ONU revelou 112.894 deslocados devido à violência desde finais de dezembro. Macamo enfatiza a necessidade de identificar mentores e financiadores de tais grupos. Discussões com a UE visam ampliar ajuda incluindo materiais não letais.
Cooperação internacional contra fluxo de armas
Violência em Cabo Delgado
Deslocados pela violência
Treinamento de forças
Verónica Macamo
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grupos ilegais
Nações Unidas
União Europeia
A crise em Moçambique requer uma resposta global unida e eficaz contra a proliferação de armas em mãos de elementos não-estatais. Organizações internacionais devem intensificar esforços em identificar e responsabilizar os instigadores financeiros e logísticos desses grupos terroristas. Além disso, investimentos em desenvolvimento sustentável nas regiões afetadas são essenciais para reduzir a vulnerabilidade e atração dessas áreas para atividades violentas. O apoio militar deve ser complementado por abordagens socioeconômicas e políticas de inclusão para enfrentar a radicalização e estabilizar a região.