José Eduardo dos Santos deve manter o controlo nos bastidores quando deixar de ser Presidente de Angola, este mês, depois de quase quatro décadas no poder & # 8221 ;, escreve a agência de informação financeira Bloomberg, citada pelo Notícias ao Minuto, num artigo dedicado à maneira como o chefe de Estado angolano está a gerir a saída da Presidência, cargo que ocupa desde 1979. Apesar das críticas aos negócios feitos pelo Presidente e pela sua família, & # 8220 ; dos Santos não deverá ser julgado por qualquer irregularidade & # 8221 ;, já que no final de Junho, o Parlamento garantiu - lhe um lugar no Conselho da República, um órgão de aconselhamento do Presidente cujos membros gozam de imunidade judicial. Assim, a maior ameaça à manutenção do poder de José Eduardo dos Santos não vem dos inimigos políticos, nem da oposição, mas sim da sua saúde, considera a Bloomberg, lembrando as & # 8220 ; visitas de caráter privado a Espanha & # 8221 ; para receber tratamento médico. Em caso de morte ou impossibilidade de cumprir o mandato até ao fim, o vice - presidente e candidato presidencial do MPLA, João Lourenço, avança automaticamente para o topo da hierarquia, mas até lá está vinculado ao Presidente.