Há 17 anos, Nazir “ Nelito ” Salé conquistava o seu último título de basquetebol ao nível dos seniores masculinos ao serviço do Maxaquene, numa equipa onde pontificavam nomes como Khaimane de Deus, Felisberto “ Beto ” Macuácua, Domingos “ Tcheize ” Monjane, Delfim “ Juju ” de Deus, Milton Guirrugo, Jorge Daúdo, entre outros. Há dois anos, Nelito aceitara o desafio de voltar a treinar uma equipa masculina interrompendo, desta forma, um ciclo glorioso e dourado ao serviço das equipas sénior femininas do Desportivo ( campeã africana em 2007, em Maputo, e 2008, no Quénia ) e extinta Liga Desportiva de Maputo ( campeã africana em 2012, em Abidjan, na Costa do Marfim ). Os campeões nacionais, com Orlando “ Nando ” Novela como base principal – devido a lesão de Pio “ Lingras ” Matos - sentiu imensas dificuldades para ter esclarecimento ofensivo. Ao nível das tabelas, Elton Ubisse e Octávio Magoliço ganhavam as segundas bolas no confronto com Custódio Muchate e Edson Monjane. Resposta de Milagre “ Mila ” Macome ? Baggio Chimonzo ( segundo base da selecção nacional no “ Afrobasket ” - 2015, em Radès, na Tunísia ) para fazer a posição um. E, nas tabelas, Ubisse desgastava Edson Monjane que foi acumulando faltas. Com o agressivo – e algumas vezes maldoso para com o colega espanhol Alvaro Maso - “ onfire ”, o Ferroviário da Beira foi disparando para uma diferença de 20 pontos. Preponderantes para esta fase boa do conjunto de Milagre “ Mila ” Macome, Custódio Muchate e Alvaro Maso surgiram com tiros exteriores a criarem desequilibrios. Dono das tabelas, Octávio “ Maguila ” Magoliço chamou a si o título de melhor ressaltador. Ao valoroso espanhol Alvaro Maso, couberam os prémios de melhor triplista e marcador da prova.