A governadora da província de Sofala, Helena Taipo, inviabilizou a fi scalização das actividades do seu executivo, ao cancelar uma reunião com os mandatários do povo, acusou António Muchanga, relator da Comissão de Administração Pública e Poder Local ( CAPPL ) da Assembleia da República ( AR ), e classifi cou o acto como uma clara obstrução ao trabalho dos parlamentares. O encontro em questão, similar aos que aconteceram com os governos de Tete e da Zambézia, estava previsto para a manhã da última sexta - feira ( 28 ), mas não se concretizou porque a timoneira de Sofala não só se mostrou indisponível, como também deu instruções ao chefe do seu gabinete no sentido de informar aos deputados que ela estaria ausente. No ofício número 121/GG / SIC/2017/010.3, endereçado aos mandatários do povo, o governo da província de Sofala evocou o artigo 21 da Lei 08/2003, de 19 de Maio, para justificar que “ as sessões do governo provincial são convocadas e dirigidas pelo governador provincial ”, no caso vertente a Helena Taipo. De acordo com António Muchanga, a governadora de Sofala sabia, previamente, que a CAPPL da AR [ 4a Comissão ] iria trabalhar naquele ponto do país. O relator da CAPPL disse ainda que desconfia que alguma coisa errada possa existir no governo de Sofala e Helena Taipo não quer que se descubra.