China tem uma chance exclusiva de impulsionar uma revolução energética em África, mas primeiro precisa revertir décadas de negligência em investimentos em energia verde no continente (Universidade de Boston). Embora o potencial de energia verde africana seja alto, empréstimos e investimentos chineses apoiaram pouco a transição energética até agora. Xi Jinping prometeu evitar novos projetos de energia a carvão no exterior e apoiar energias renováveis e baixo carbono. China pode contribuir para acesso e transição energética africana através de comércio, financiamento e IDE. Instituições de financiamento chinês se concentram em investimentos na extração e exportação de matérias-primas para China e projetos de energia elétrica. Em 2022, os combustíveis fósseis representaram cerca de 75% da produção total de energia elétrica em África e 90% do consumo de energia.
China e África
Investimentos energéticos
Transição energética
Presidente chinês Xi Jinping
Universidade de Boston
Centro de Política de Desenvolvimento Global da Universidade de Boston
Consorcio Africano de Investigação Económica
Banco de Exportação-Importação da China (CHEXIM)
2% dos 52 mil milhões de dólares de empréstimos na energia entre 2000 e 2022 para energias renováveis
26% de todos os empréstimos hidroeléctricos
cerca de 75% da produção total de energia elétrica em África em 2022
cerca de 90% do consumo de energia em África em 2022
Este relatório revela desafios complexos na relação energética entre China e África. Enquanto investimentos em infraestruturas e comércio são evidentes, a necessidade de um maior comprometimento com energias limpas e uma estratégia mais integrada para a transição energética é evidente. Organizações internacionais e chinesas devem trabalhar juntas para desenvolver soluções que maximizem benefícios mutuos enquanto minimizam impactos ambientais e sociais. A colaboração em tecnologias de energia renovável e a promoção de práticas sustentáveis são passos essenciais para uma parceria duradoura e responsável.