A COLECTA de receitas fiscais registou um crescimento de 11 por cento, mas não alcançou a meta estabelecida pelo Plano Económico e Social e Orçamento do Estado (PESOE) para o ano de 2023.Os dados foram apresentados, ontem, em Maputo, pela presidente da Autoridade Tributária de Moçambique (AT), Amélia Muendane, acrescentando que, em 2023, foram cobrados, em termos absolutos, 338.295,3 mil milhões de meticais, contra 302.470,73 mil milhões de 2022.
Outro factor negativo foi a intensificação dos ataques terroristas em alguns distritos de Cabo Delgado, a partir de 2017, fragilizando a aptidão do Estado para colectar receitas, sobretudo pela paralisação de projectos de exploração de recursos naturais na bacia do Rovuma e destruição de infra-estruturas de suporte produtivo e do funcionamento da Administração Pública.
No mesmo período, Moçambique foi assolado pelos ciclones Idai, na província de Sofala, e Kenneth, em Cabo Delgado, que devastaram culturas e infra-estruturas”, recordou.