Neste Dia Internacional da Eliminação da Violência Sexual em Conflitos em junho de 1996, a representante especial da ONU Pramila Patten destaca a silenciosa e subrelatada natureza da violência sexual em conflitos como um crime crônico. Em 2022, a ONU relatou menos de mil casos em República Democrática do Congo, enquanto Unicef e Unfpa registraram 32 mil e 38 mil respectivamente. Após 15 anos de mandato estabelecido em 2009 pelo Conselho de Segurança, progressos na conscientização e capacidade de denúncia foram observados, mas estigma e impunidade persistem. Patten compartilha experiências em missões de campo com sobreviventes.
Violência sexual em conflitos
Representante especial da ONU
Silêncio e subnotificação
Crime crônico
Denúncia
Pramila Patten
representante especial do secretário-geral
Nações Unidas
República Democrática do Congo
Nigéria
Bangladesh
A notícia ressalta a urgente necessidade de enfrentar a violência sexual em conflitos, um tema histórica e continuamente subestimado. Organizações como a ONU e seus órgãos filiados têm papel fundamental na conscientização e apoio aos sobreviventes. No entanto, abordar o estigma e a impunidade exige esforços adicionais de toda a sociedade e sistemas jurídicos mais eficazes e sensíveis às vítimas. A promoção de justiça e proteção integral para sobreviventes deve permanecer um objetivo prioritário.