Pelo menos 13 pessoas foram atropeladas, e duas viaturas colidiram, em 30 dias, após implementação da terceira e quarta faixa de rodagem, ao longo da avenida marginal. Em causa está o excesso de velocidade e a má travessia dos peões.No passado mês de Junho, o Conselho Municipal de Maputo introduziu mais duas faixas de rodagem na avenida Marginal, entre o clube marítimo e o bairro Costa do Sol, como forma de reduzir as longas filas de trânsito, nas horas de ponta.O que devia ser um alívio para os utentes da via tornou-se numa maldição para os peões. 13 pessoas foram atropeladas em 30 dias.“Na terceira faixa constatamos um total de 10 atropelamentos e duas colisões, enquanto que, na quarta faixa, em trinta dias, registamos três atropelamentos” disse Nelson massango, Director da área de transportes na edilidade de Maputo.Apesar da edilidade de Maputo ter destacado para o local agentes da polícia municipal, agentes de trânsito, ambulâncias e equipamentos de som, como forma de sensibilização, há peões que atravessam em locais impróprios, e alguns automobilistas não respeitam o limite da velocidade.“Muitos peões, ao atravessarem a via pública, não usam as passadeiras, e temos vindo a constatar que muitos automobilistas, ao depararem-se com a faixa livre e mais apetecível, imprimem maior velocidade, o que acaba causando esses atropelamentos”, explicou Massango.Como medida, o Conselho Municipal suspendeu a implementação de uma das faixas de rodagem ao longo da avenida marginal, nos período das seis às oito horas, e das 15 às 18 horas, nos dias úteis, para melhorar a sinalização e assim a segurança rodoviária.“Todos esses desafios obrigaram que fizéssemos a interrupção temporária da implementação da terceira faixa, isto no período da tarde que é das 15 as 18 horas, para que as equipas pudessem aprimorar questões relacionadas com a melhoria da segurança rodoviária, sensibilização aos peões e utentes desta via”.A edilidade apela aos condutores para que adoptem uma condução mais prudente para evitar o derramamento de sangue.
Fonte:O País