Moradores de Paquitequete exigem cumprimento de promessas feitas pelo Município

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Os moradores de Paquitequete,  histórico bairro da Cidade de Pemba, província de Cabo Delgado, estão fartos dos supostos incumprimentos de promessas feitas pelos presidentes que já passaram pelo Município de Pemba e pedem ao novo edil para cumprir com pelo menos algumas de promessas feitas pelo seu antecessor, que deixou muitos pendentes.Alguns  moradores de Paquitequete ouviram e acreditaram nas palavras do último presidente do Município de Pemba, e ficaram cinco anos à espera, mas outros, especialmente os mais velhos do bairro, ficaram indiferentes porque já sabiam que  tudo não passava de promessas.Quase todos os presidentes que passam pelo Município de Pemba prometem mudar Paquitequete para o melhor, mas até hoje, segundo os munícipes, os problemas continuam os mesmos, e alguns mais graves parecem não ter solução.“Os transportes de passageiros não chegam aqui, e para termos acesso, temos de subir a pé até à zona alta da cidade”, disse um dos munícipes.Paquitequete tem falta de quase tudo, mas o maior problema é água, um problema que está a provocar outros problemas para os moradores do bairro.Quase todos os bairros de Pemba têm problemas de urbanização, mas em Paquitequete a situação  é mais grave. Os quintais dos moradores não param de aumentar, e as poucas ruas que existem estão a desaparecer a cada dia que passa, argumentou Juma Abubacar, morador de Paquitequete.A lista de problemas em Paquitequete é longa e o novo presidente do Município prometeu resolver alguns, mas os moradores, primeiro, querem ver o que não foi feito no mandato passado, que terminou em 2023.Paquitequete tem quase a mesma idade de  Pemba, uma cidade com  68 anos de existência, mas até hoje o bairro está parado no tempo.Água potável, urbanização, vias de acesso, lixo e fecalismo a céu aberto são os maiores e os mais antigos problemas no Paquitequete, um subúrbio que, apesar de histórico e estar localizado no centro da cidade, continua a ser um dos bairros mais difíceis de se viver.

Fonte:O País

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