Conselho de Segurança se reúne após ataque de Israel ao Irã em represália

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O Conselho de Segurança da ONU realiza, nesta segunda-feira, um debate aberto sobre o Oriente Médio, após solicitação do Irã, que teve alvos militares atacados

Na abertura da reunião, o secretário-geral assistente para o Oriente Médio, Ásia e Pacífico, Mohamed Khiari, disse que a mais recente troca de ataques entre Israel e o Irã “corre o risco de mergulhar a região no desconhecido”.

Ofensiva foi resposta ao ataque do Irã contra Israel em 1 de outubro

Ele afirmou que ambos os lados devem “parar de testar os limites da contenção um do outro e agir no interesse da paz e da estabilidade da região”.

Khiari relatou que nas primeiras horas de 26 de outubro, as Forças de Defesa de Israel anunciaram que conduziram “ataques precisos contra alvos militares no Irã”, incluindo instalações de fabricação de mísseis.

No dia seguinte, o secretário-geral da ONU expressou “profundo alarme” perante à contínua escalada das tensões na região. Para António Guterres, todos os atos são condenáveis e devem parar.

Esta é a primeira vez que os militares israelenses assumem a responsabilidade por ataques a locais no Irã. Israel disse que a ofensiva foi em resposta ao ataque iraniano contra Israel em 1º de outubro.

Risco de guerra regional total

No mesmo dia, a Síria declarou que Israel também realizou ações militares dentro do território sírio, supostamente nas partes centro e sul do país, visando as defesas aéreas do governo e uma base de radar.

O secretário-geral assistente mencionou declarações do Irã, que afirmam que os disparos aéreos israelenses tiveram como alvo vários locais no Khuzistão, Ilam e em torno das províncias de Teerã, com a maioria dos mísseis interceptados pelo sistema de defesa aérea.

O Irã confirmou que quatro oficiais militares e um civil foram mortos. Segundo o Estado-Maior das Forças Armadas iraniano, os ataques causaram “danos limitados e menores” a vários sistemas de radar.

Khiari fez um apelo a todas as partes pelo fim de todas as ações militares para evitar uma guerra regional total. Ele pediu ainda o regresso ao caminho do diálogo e da diplomacia.

Fonte: ONU

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