Revista Tempo

Fluminense demite o técnico Fernando Diniz

Fernando Diniz, em foto de arquivo. EFE

“Diniz deixa como legado não apenas alguns dos títulos mais importantes da história do clube”, mas também “ensinamentos muito importantes sobre sua maneira de entender o futebol e uma visão mais humanista do esporte”, afirmou o Fluminense em uma nota em que confirmou sua demissão.

O treinador estava à frente do Fluminense desde abril de 2022 e seu melhor momento foi em 2023, quando o clube do Rio de Janeiro conquistou pela primeira vez em sua história, o título da Copa Libertadores. Em fevereiro passado, somou a esse feito a Recopa, disputada contra a Liga Deportiva Universitaria (LDU) do Equador, mas desde então a equipe entrou em queda livre e não conseguiu recuperar seu nível.

Neste domingo, chegou a gota d’água com a derrota por 1 a 0, sofrida no clássico “Fla-Flu”, um dos mais acirrados do futebol do Rio de Janeiro e de todo o Brasil. Esse novo tropeço deixou o Fluminense na última posição da classificação do Campeonato Brasileiro, com apenas seis pontos nas primeiras onze rodadas, e confirmou o Flamengo na liderança.

Durante sua passagem pelo Fluminense, Diniz chegou a alternar seu trabalho no clube carioca, com a Seleção Brasileira, na qual atuou como técnico entre julho do ano passado e janeiro deste ano. Diniz dirigiu o Brasil em seis partidas das eliminatórias mundialistas, com um saldo de três derrotas (Uruguai, Colômbia e Argentina), um empate (Venezuela) e duas vitórias, contra Bolívia e Peru, o que configurou uma das piores fases da Canarinho, em sua história.

Ele foi substituído na Seleção por Dorival Júnior, até então técnico do São Paulo e que enfrenta seu primeiro compromisso de destaque com a equipe nacional, na atual Copa América, que está sendo disputada nos Estados Unidos.

Fonte: Besoccer

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