Esloveno venceu a sexta etapa da corrida francesa com uma vantagem de 42 segundos sobre o belga, que terminou apenas na oitava posição. Líder da equipa Bora é o novo camisola amarela
Primoz Roglic impôs-se na primeira chegada em alta montanha do Critério do Dauphiné, esta sexta-feira, e conquistou a camisola amarela a Remco Evenepoel, que cedeu 42 segundos para o esloveno na subida final.
Um dia depois da acidentada quinta etapa, marcada por uma queda coletiva que provocou ferimentos graves a vários corredores, entre os quais os neerlandeses Dylan van Baarle e Steven Kruijswijk, que são baixas confirmada da Visma-Lease a Bike na Volta a França, e que motivou a desistência, por precaução, do espanhol Juan Ayuso (UAE Emirates) na manhã desta sexta tirada, o pelotão enfrentou um ligação montanhosa entre Hauterives e Le Collet d’Allevard, de 174,1 km de extensão, com os derradeiros 11 a uma inclinação média de 8,1%, contagem de montanha de categoria especial coincidente com a meta.
Terreno ideal para trepadores, onde a equipa Bora liderada por Primoz Roglic foi mais forte, gizando uma estratégia eficaz que permitiu ao esloveno concretizar o trabalho dos seus companheiros, com destaque para o ótimo revezamento final do russo Aleksandr Vlasov, com a vitória na etapa e a ascensão ao comando da classificação geral.
Roglic, vencedor do Dauphiné em 2022, bateu nas últimas centenas de metros o italiano Giulio Ciccone (Lidl-Trek), distanciando-o por 3 segundos, para alcançar o segundo triunfo na temporada. Além disso, desapossou da camisa amarela Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), que não resistiu ao ritmo nos derradeiros quilómetros da ascensão, e terminou apenas na 8.ª posição, a 42 segundos de Roglic.
O belga desceu ao segundo posto da geral, a 19 segundos do seu rival direto nesta corrida e certamente no próximo Tour, quando restam duas etapas alpinas por disputar. A fechar o pódio na etapa, um dos heróis do dia, Vlasov, e na tabela classificativa, o norte-americano Matteo Jorgenson (Visma-Lease a Bike).
Fonte: A Bola
