Revista Tempo

Conheça as (milionárias) exigências de Sérgio Conceição para rescindir contrato

Conheça as (milionárias) exigências de Sérgio Conceição para rescindir contrato

Treinador garantiu, antes da final da Taça de Portugal, que sairia «sem receber um tostão» mas, nas duras negociações entre as partes, chegou a exigir ser indemnizado em €14 M caso um adjunto fosse promovido a treinador principal

Chegou ao fim, e de costas voltadas, a história entre o FC Porto e Sérgio Conceição. Esta segunda-feira, os advogados do FC Porto e do treinador chegaram a acordo para a rescisão do contrato que era válido até 2028 – foi renovado antes do ato eleitoral do passado mês de abril – e levantaria a possibilidade de o técnico ter de ser indemnizado em €28 M no caso de um despedimento unilateral.

Durante as duras negociações, que tiveram lugar num hotel da cidade Invicta, o técnico chegou a pedir uma indemnização de 14 milhões de euros no caso de um dos seus treinadores-adjuntos ser promovido ao seu lugar já para a nova época (2024/25). O que, como se sabe, deverá ser o caso, já que Vítor Bruno é o eleito de André Villas-Boas para a sucessão.

Esta foi a primeira proposta feita por Sérgio Conceição, que depois baixou a fasquia para os 10 milhões de euros, mas com a SAD dos dragões proibida de colocar como treinador principal um adjunto seu em 2025/26.

Este valor iria baixando sucessivamente, sempre com a proibição de um adjunto ser promovido a treinador, até ao final do contrato deste com o FC Porto, em 2028.

Todas estas premissas acabaram por cair e o acordo foi selado de forma mais simples: Sérgio Conceição vai receber os ordenados a que tem direito até ao fim do mês de junho, bem como o pagamento de prémios em atraso pela prestação na Liga dos Campeões – eliminado pelo Arsenal nos oitavos de final – e pela conquista da Taça de Portugal. Neste pacote indemnizatório estão também incluídos outros prémios referentes a épocas anteriores e que estavam em dívida.

Fonte: A Bola

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