Endrick chegará neste verão às fileiras do Real Madrid. Ao completar 18 anos, ele voará do Brasil para a Espanha para começar sua jornada no clube branco, onde espera ficar por muitos anos.
Apesar de muito jovem, o atacante já é um veterano no Brasil e fala como tal. Ele fez isso na ‘TV Globo’, onde se pronunciou sobre o que significa para ele a pressão que tem sobre seus ombros.
“Eu quero jogar. Levar a responsabilidade para o campo é horrível. Eu senti isso, você se sente muito pesado e precisa se sentir leve, feliz, como uma criança. Assim como meu irmão Noé, sem responsabilidade alguma. É preciso entrar em campo para ser feliz, como uma criança em um parque de diversões. Assim como Abel me disse, que eu precisava ir para a Disney. Eu levei esse conselho para a vida toda. Acredito que quando entro em campo, é meu playground”, disse.
Se algo Endrick já demonstrou até agora, é ser uma pessoa muito familiar: “Quando eu faço um gol, penso muito na minha família, porque sei que ter uma boa casa, comida na mesa, uma boa escola, estava em minhas mãos. Isso aconteceu quando comecei a fazer uma boa carreira no Palmeiras. Quando tive meu primeiro contrato, pude dar isso para minha família, então esse peso foi tirado de mim”.
Outro tema sobre o qual Endrick falou é o racismo: “Uma coisa que minha mãe sempre me dizia era para manter a calma, não deixar as coisas me deprimirem. Eu não tenho pele branca, tenho pele negra, foi Deus quem me deu esse tom. Não vou deixar esse tipo de coisa me abalar, mas sim me fortalecer”.
Endrick jogará a partir de junho de 2024, no Bernabéu, onde já marcou um gol. “Foi maravilhoso. Quando fiz e estava deslizando, vi um torcedor com a camisa da Espanha na minha frente e dizendo que estava me esperando e que eu ia ser um grande jogador. Fiz minha comemoração. Essa imagem está na minha cabeça desde que marquei o gol”, confessou sobre a partida com a Seleção Brasileira.
Fonte: Besoccer
