O diretor esportivo do Bayer Leverkusen, Simon Rolfes, não hesita em afirmar que conta com a permanência da maior parte do atual elenco no clube após a conquista do primeiro título da Bundesliga da sua história.
“Naturalmente, pode acontecer que algum jogador deixe o clube, mas a maioria do elenco, entre 15 e 16 jogadores, continuará. Continuaremos trabalhando nisso”, disse Rolfes em declarações ao ‘Der Spiegel’.
Dois jogadores que foram peças-chave na conquista do título, como Granit Xhaka e Florian Wirtz, permanecerão com certeza absoluta na equipe, e em relação ao zagueiro Johathan Tah – que está no clube há 8 anos e teve uma ótima temporada – ele apontou que tem esperanças de que ele renove.
“Gostaríamos que ele renovasse (Tah), ele se sente bem e aprecia a evolução do clube. Mas é compreensível que um jogador, após 8 anos, pense se quer ou não um novo desafio. Não é um problema. Veremos, o contato é bom”, afirmou.
Na entrevista, Rolfes disse que a base para criar o atual elenco que conquistou o título foi a venda de Kai Havertz para o Chelsea, por um valor não oficial de 80 milhões de euros.
“Com a venda de Kai Havertz e o inverno de 2020, tudo começou com o que agora somos elogiados. Naquela época, contratamos jogadores jovens como Exequiel Palacios, Edmond Tapsoba ou Florian Wirtz. Um ano depois, Odilon Kossonou, Piero Hincapié e Jeremie Frimpong. Resumindo, contratamos muitos jogadores jovens com o plano de que tivessem um salto no seu desempenho dois anos depois”, explicou. “Um elenco de sucesso não se constrói em uma única janela de transferências”, acrescentou.
Quando questionado sobre a possibilidade de o Bayern começar a tentar tirar jogadores, como aconteceu com o Borussia Dortmund após os títulos de 2011 e 2012, Rolfes disse que o mundo e o futebol mudaram muito desde então.
“Era uma outra época. O futebol também mudou nos últimos 12 anos. Nossos jogadores não são apenas cobiçados nacionalmente, mas também internacionalmente. Não temos um único concorrente”, explicou.
Rolfes negou ter medo de uma grande ofensiva do Bayern após perder a Bundesliga. “Só jogamos contra eles duas vezes por ano e não fomos primeiros porque os outros estavam mal, mas porque somos bons. O que acontece em Munique não é um problema para nós”, afirmou.
Fonte: Besoccer