Três milhões de pessoas em insegurança alimentar

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CERCA de 2,9 milhões de pessoas podem estar em situação de insegurança alimentar até Setembro próximo, como consequência do impacto da última época chuvosa, que levou à devastação de extensas áreas de culturas.

A informação foi prestada sexta-feira última, em Maputo, pela secretária-executiva do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN), Leonor Mondlane, no fim da V Sessão do comité sobre a matéria.

Deste universo, 510 mil pessoas precisarão de apoio humanitário, sendo que o remanescente carece de assistência para recuperar as actividades produtivas.

Os dados referem-se aos cerca de 62 distritos avaliados, na sua maioria de Cabo Delgado, Zambézia, Sofala e Nampula, sendo que na zona Sul figuram as províncias de Gaza e Inhambane.

“No ano passado, anotou, foram 2,6 milhões de pessoas que estiveram em insegurança alimentar face às inundações e ciclones, enquanto este ano houve todo o tipo de intempéries, o que eleva a cifra de pessoas a serem assistidas”, afirmou.

Na componente de nutrição, deu a conhecer que o sector sai de um cenário em que na avaliação anterior tinha 209 mil crianças dos zero aos cinco anos em situação de desnutrição aguda, número que decresceu para 144 mil.

A fonte disse estar em curso a preparação de um estudo de base que irá permitir que a partir de 2025 o sector tenha dados fiáveis sobre a segurança  alimentar no país, na sua amplitude, a partir do distrito, permitindo uma melhor planificação das acções.

Dados do último relatório do sector indicam que, apesar dos choques climáticos, entre cheias, ciclones, inundações e outras intempéries, apenas nove por cento da população estiveram em situação de insegurança alimentar.

Fonte: Jornal Noticias

 

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