FMI liberta 55,9 milhões de euros para Moçambique

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O FUNDO Monetário Internacional (FMI) vai desembolsar, nos próximos dias, mais de 55,9 milhões de euros no âmbito do Programa de Facilidade de Crédito Alargado ao país.

Para o efeito, o Governo e o Fundo assinaram, há dias, um acordo técnico sobre as políticas económicas para concluir a quarta avaliação ao Programa de Assistência a Moçambique.

Em comunicado, o FMI refere que o acordo vai continuar a melhorar a governação, aumentar a transparência na gestão das contas públicas, promover o investimento privado, apoiar a produção interna e fortalecer a posição externa no país.

No documento, o Fundo Monetário Internacional acrescenta que as perspectivas a médio prazo para o sector extractivo são fortes, uma vez que se espera que os grandes projectos de gás natural liquefeito retomem as actividades.

Moçambique concordou com importantes medidas de reforma, que serão implementadas em diversas áreas, destinadas a reforçar o cumprimento das obrigações fiscais, alcançar uma prestação de serviços públicos mais rentável, melhorar a transparência das compras, proteger os gastos dos mais vulneráveis e melhorar a gestão e supervisão das empresas estatais.

Uma equipa do Fundo Monetário Internacional (FMI), liderada por Pablo Lopez Murphy, manteve discussões presenciais com o Executivo moçambicano, em Maputo, de 2 a 15 de Maio deste ano.

“As autoridades moçambicanas e a equipa do FMI chegaram a um acordo a nível técnico sobre políticas económicas para concluir a quarta avaliação do acordo de Facilidade de Crédito Alargado. Uma vez aprovado pela administração do FMI e concluído pelo conselho executivo, Moçambique terá acesso imediato a DSE de 55,9 milhões de euros”, referiu Pablo Lopez Murphy. 

Após esta quarta avaliação, a equipa do FMI concluiu que o crescimento económico do país “está projectado em 4,3% em 2024”, esperando que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) fora do sector mineiro “acelere de 2,2% em 2023 para 3,5% em 2024, um nível moderado, à medida que as condições financeiras restritivas continuam a pesar sobre a actividade económica”. 

Fonte: Jornal Noticias

 

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