Ana Comoana diz que pagamento de horas extras está lento porque carece de validação 

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A ministra da Administração Estatal e Função Pública, Ana Comoana, diz que a demora no pagamento das horas extras se deve às confirmações que estão a ser feitas para aferir se as reclamações dos profissionais são ou não verídicas, visto que há informações partilhadas que não são verdadeiras. Ana Comoana disse, por exemplo, que houve ocasiões em que se constatou que  alguns profissionais cobravam o pagamento de horas extras de feriados e fins-de-semana, enquanto a contabilização das horas extras nesses dias é diferente das horas normais de expediente.Segundo a ministra, quando isso acontece, há necessidade de, primeiro, aferir a veracidade da informação, visto que quem paga precisa de justificar, uma vez que o valor sai dos fundos do Estado.“Os ministérios da Educação e das Finanças estão a trabalhar no apuramento da informação, uma vez que qualquer pagamento na função pública requer confirmação. Até onde nós acompanhámos, há informações que são realistas mas outras precisam de ser cruzadas”, explicou a governante.Ainda assim, a ministra disse que os pagamentos já se iniciaram e apelou à calma e serenidade dos visados. Apesar de entender que a espera é difícil, disse não haver necessidade de se chegar ao extremismo, como o caso de se optar pelas greves.Ana como Ana falava à margem do II workshop da mulher na função pública, onde referiu que o número de mulheres no sector tem aumentado a cada dia.“A representatividade das funcionárias públicas situa-se, actualmente, nos 44%, bem como pela média de representatividade de 40% para cargos de  direcção, chefia e confiança ao nível central, 35% ao nível das entidades descentralizadas e 30% ao nível dos órgãos locais do estado”, informou Comoana.O workshop é financiado pela Embaixada da Alemanha em Moçambique, que entende que investir na mulher deve ser prioridade.Este é o segundo workshop da mulher na função pública onde foram feitos apelos para que este grupo social dê o seu apoio no combate à corrupção.

Fonte:O País

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