OMS e Unicef apoiam campanha de vacinação contra a pólio em Angola

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O Ministério da Saúde de Angola realiza a Primeira Ronda da Campanha Nacional de Vacinação contra a Pólio. A capital angolana acolheu o lançamento na Comuna do Calumbo, no Município de Viana, com apoio da Organização Mundial da Saúde, OMS, e do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef.

O secretário de Estado para a Saúde Pública, Alberto Pinto de Sousa, destacou que a principal estratégia de vacinação será de casa em casa, porta a porta, e pediu à população que facilite o acesso dos vacinadores às suas residências para imunizar todas as crianças, garantindo sua proteção contra a doença. 

Futuro mais saudável

Sousa adiciona que a vacinação de crianças contra a poliomielite não é apenas uma medida de saúde pública, mas um compromisso com um futuro mais saudável e com o progresso e prosperidade do país.

A chefe das Nações Unidas em Angola, Zahira Virani, ressaltou que a campanha reafirma o compromisso de Angola com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 3 da Agenda 2030 sobre saúde de qualidade e bem-estar.

Ela enfatizou a importância de garantir que todas as crianças tenham acesso a serviços de saúde de qualidade, incluindo a vacinação contra doenças preveníveis como a pólio. “Devemos assegurar que nenhuma criança seja deixada para trás”, acrescentou Virani.

A poliomielite é uma doença viral altamente contagiosa que ainda representa uma ameaça para crianças em todo o mundo
ONU Angola

A poliomielite é uma doença viral altamente contagiosa que ainda representa uma ameaça para crianças em todo o mundo

Trabalho da ONU

Virani também afirmou o compromisso das Nações Unidas em apoiar Angola em seus esforços para superar esses desafios e alcançar essa meta vital. Ela reforçou que por meio do trabalho em colaboração com o governo e parceiros locais, a ONU está determinada a garantir que todas as crianças em Angola tenham acesso à vacinação e cuidados de saúde essenciais.

No sábado, as primeiras doses foram distribuídas em Talatona, município da Luanda. A chefe de uma equipa de vacinação, Celmira Sacupina, explicou que a estratégia de imunização de porta em porta visa cobrir o máximo possível de crianças com menos de cinco anos e alcançar zero casos de pólio em Angola. 

Ela destacou que a doença pode ser transmitida de forma oral ou fecal e a vacinação pode evitar deficiências motoras. Na área, a meta era vacinar cerca de 600 crianças.

A poliomielite é uma doença viral altamente contagiosa que ainda representa uma ameaça para crianças em todo o mundo. No entanto, com iniciativas como a campanha nacional de vacinação em curso, Angola defende que dá “passos importantes para proteger suas crianças” contra a doença.

 

Fonte: ONU

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