Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) já se encontra em Moçambique por duas semanas para a quarta revisão do Programa de Reformas Económicas.
No encontro de arranque o Ministro da Economia e Finanças, Max Tonela, avançou que na última missão, o governante referiu que o desafio tem sido calibrar as medidas fiscais e estruturais do Programa para manter o ritmo de consolidação fiscal, assegurar uma trajectória sustentável da massa salarial, melhorar os parâmetros de sustentabilidade da dívida pública e a capacidade de mobilização de recursos para atender às necessidades de financiamento da economia.
“Os progressos que temos alcançado ao longo desta jornada têm sido de extrema importância para o aprofundamento da estabilidade macroeconómica e a retoma de um crescimento sustentável da economia moçambicana. Saudamos igualmente a equipa do FMI e manifestamos o nosso apreço por todo o apoio e compromisso investidos em Moçambique”, afirmou frisou o governante.
O titular da economia e finanças de Moçambique enalteceu o facto de ter se desenvolvido muito trabalho nas missões anteriores, entretanto, a natureza dinâmica da economia moçambicana faz identificar novos desafios, com destaque para a necessidade de ajustar o quadro de políticas económicas para amortecer o impacto dos choques climáticos e os desafios impostos pelo terrorismo na região norte.
“Apesar destes desafios, o Governo continua comprometido a fortalecer o engajamento com o Fundo para o alcance dos objectivos do Programa”. Disse.
O Chefe da Missão do FMI, Pablo Lopez Murph, contextualizou que a reunião com o Ministro da Economia e Finanças, o Governador do Banco de Moçambique, entre outras figuras presente s no encontro enquadra-se no âmbito da quarta revisão do programa de Facilidade de Crédito Alargado para o período 2022-2025, acordado entre o FMI e o Governo de Moçambique.
Numa primeira fase estamos a manter encontros com os dirigentes destes sectores para alcançarmos aquilo que são os objectivos desta 4ª missão, concluiu.
Fonte: O Económico