O Índice de Gestores de Compras (PMI) para a união monetária, compilado pela S&P Global e considerado um bom indicador do estado geral da economia, subiu para 51,7 em Abril, face aos 50,3 de Março, ultrapassando uma estimativa preliminar de 51,4.
Este foi o segundo mês acima da marca dos 50, que separa o crescimento da contracção, e o mais elevado desde Maio do ano passado.
A actividade empresarial da Zona Euro expandiu-se ao ritmo mais rápido em quase um ano no mês passado, uma vez que o ressurgimento da indústria de serviços dominante no bloco mais do que compensou uma desaceleração mais profunda na indústria transformadora, revelou um inquérito na segunda-feira, 06 de Maio.
Este foi o segundo mês acima da marca dos 50, que é o ponto que separa o crescimento da contracção, e o mais elevado desde Maio do ano passado.
“Os prestadores de serviços expandiram a sua actividade pelo terceiro mês consecutivo, pondo fim à falta de dinamismo observada no segundo semestre do ano passado”, afirmou Cyrus de la Rubia, economista-chefe do Hamburg Commercial Bank.
O PMI dos serviços subiu de 51,5 para 53,3, acima da estimativa provisória de 52,9 e o valor mais elevado desde Maio último.
Um inquérito congénere, divulgado na semana passada, revelou que a actividade fabril na Zona Euro tinha piorado em Abril, salientando a divergência entre os dois sectores.
O optimismo geral em relação ao próximo ano manteve-se dinâmico. O índice composto de produção futura desceu apenas ligeiramente dos 61,6 de Março – o valor mais elevado desde Fevereiro de 2022 – para 61,6.
Sugerindo que as empresas de serviços esperam que a recuperação continue, aumentaram o número de efectivos ao ritmo mais rápido em quase um ano, com o índice de emprego a subir de 52,3 para 53,5.
“De forma encorajadora, o emprego aumentou a um ritmo mais rápido, alinhando-se com o aumento de novos negócios e o crescimento da carteira de encomendas, que registou a sua expansão mais forte em onze meses”, acrescentou de la Rubia.
Fonte: O Económico
