Standard Bank defende transição energética justa

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O Standard Bank compromete-se a contribuir para que África faça uma transição energética justa, desenvolvendo projectos que beneficiem os seus recursos naturais, por forma a impulsionar o desenvolvimento económico e social em Moçambique e nos outros países onde o banco opera.

O compromisso foi assumido pelo Administrador-Delegado do Standard Bank Moçambique, Bernardo Aparício, no decurso da primeira edição do Fórum Banca Moçambique Economia & Mercado PWC.

Inserido no painel de debate sob o tema “ESG, Inclusão Financeira e a Transição Digital em Moçambique –  A perspectiva dos Bancos Sistémicos”, Bernardo Aparício sustentou que o Standard Bank tem tido uma abordagem pragmática, levando em consideração o estágio de desenvolvimento de cada um dos países, onde a instituição opera: “Vamos continuar a apoiar a transição energética justa, procurando também cumprir com as metas definidas pelos Acordos de Paris e as metas que o banco se comprometeu no que se refere ao alcance da neutralidade de carbono, em 2050, um dos objectivos-chave no combate contra as mudanças climáticas”, frisou.

Ainda na vertente do ESG, um conjunto de padrões e boas práticas que visam definir se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e correctamente gerida, o administrador-delegado do Standard Bank sublinhou que o banco está a implementar várias iniciativas, uma das quais ao nível da sua pegada de carbono, que prevê o aumento do consumo de energia proveniente de fontes renováveis, quer nas agências, quer na sede da instituição bancária.

“Não basta investir apenas em energias renováveis, pois todo o planeta precisa reduzir o consumo de energia, daí que que o Standard Bank tem estado a desenvolver uma série de iniciativas para operar com base em energias verdes”, referiu.

No que toca ao desenvolvimento económico e social do País, o banco tem dado a sua contribuição através da sua Incubadora de Negócios, promovendo o emprego, por meio da capacitação de empreendedores, tendo já capacitado mais de 3.800 moçambicanos em matérias de empreendedorismo e negócios verdes.

“Temos procurado também, por outro lado, liderar na área de governação, adoptando as melhores práticas, quer interna, quer externamente, promovendo essas práticas também no sector financeiro”, disse.

Fonte: O Económico

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