FMI: Georgieva ganha segundo mandato antes das reuniões da primavera

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Kristalina Georgieva acaba de ganhar um segundo mandato de cinco anos como Directora-Geral  do Fundo Monetário Internacional (FMI), o que lhe permite continuar a liderar a instituição de crédito em crise, que enfrenta desafios como a redução das perspectivas de crescimento global, as alterações climáticas e a dívida em dificuldades nos países em desenvolvimento.

A decisão foi tomada após várias discussões entre Georgieva, que era a única candidata ao cargo, e o Conselho de Administração do FMI, informou o fundo num comunicado na sexta-feira, 12/04,  à tarde. O Conselho de Administração do FMI elogiou a “liderança forte e ágil” de Georgieva e disse que espera continuar a trabalhar com ela.

O anúncio foi feito pouco antes das reuniões da primavera do FMI e do Banco Mundial, que se realizarão em Washington na próxima semana e que deverão atrair milhares de delegados, observadores e jornalistas dos 190 países membros do Fundo. Agora que se sabe que Georgieva vai continuar como Diretora-Geral do FMI, os visitantes podem concentrar-se nas questões económicas e não no funcionamento interno do FMI.

Economista búlgara cujo actual mandato começou em 2019 e termina no final de setembro, recebeu o apoio dos ministros das finanças da União Europeia no mês passado, incluindo a França e a Alemanha.

 

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O líder do fundo sediado em Washington sempre foi um europeu escolhido pelas nações europeias, um entendimento pós-Segunda Guerra Mundial com os EUA, que por sua vez escolhem o presidente do Banco Mundial. Georgieva foi directora executiva do Banco Mundial antes de se tornar directora do FMI.

Georgieva, de 70 anos, liderou os esforços do fundo para ajudar os países endividados durante a pandemia e, mais recentemente, alertou para o impacto económico global da fragmentação do comércio causada pelo agravamento das relações entre os EUA e a China.

Defendeu também o reequilíbrio da representação dos países no FMI, onde membros como a China e a Índia têm direitos de voto muito inferiores à sua quota-parte na produção económica mundial.

Fonte: O Económico

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