Estão a aumentar os casos de hepatite E nos campos de refugiados no Chade, o facto deve-se às más condições sanitárias e a escassez de água potável que o país vive, desde a eclosão de conflitos no vizinho Sudão.
Há cerca de um ano que o Sudão vive uma crise, devido ao conflitos entre generais de exércitos rivais, que já provocou centenas de deslocados para o vizinho Chade.
Os campos de refugiados andam superlotados e isso aumenta o risco da eclosão de doenças.
Os médicos sem fronteira falam do aumento exponencial de casos de Hepatite E, onde já há registo de 954 casos positivos, devido às más condições sanitárias e à escassez de água potável.
As equipas dos MSF que trabalham nos acampamentos de Adre, Aboutengue, Metché e Al-Acha observaram que a maioria dos casos – 469 – ocorreu no campo de Adre, onde 122.000 pessoas estão à espera de serem realojadas em campos de refugiados mais permanentes.
As autoridades explicam que a hepatite E é uma infecção viral altamente contagiosa transmitida principalmente através de água contaminada, e encontra terreno fértil onde há campos com apenas uma latrina para 677 pessoas
Fonte:O País