Diniz e Felipe Melo disparam contra arbitragem após LDU Quito – Flu: “Jogo manchado”

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O Fluminense deixou várias críticas à arbitragem após a derrota por 1-0 frente à LDU, em Quito, para a Recopa Sul-Americana. O técnico Fernando Diniz e os jogadores reclamaram de um penálti não marcado sobre Cano, no início da partida, além da falta que originou o golo dos equatorianos, nos descontos do segundo tempo.

Recorde as principais incidências

“Infelizmente o jogo é manchado pelo que toda a gente viu, um erro muito grosseiro da arbitragem. Nós sabemos que vão ser tomadas medidas porque não pode ficar assim”, disparou Diniz em conferência de imprensa.

“Fica aqui o nosso repúdio porque há um monte de coisas envolvidas, várias famílias. No futebol tem de ganhar o melhor, sem interferência clara da arbitragem, e o jogo teve uma interferência claríssima da arbitragem no resultado final”, acrescentou o técnico do Fluminense.

Felipe Melo também subiu o tom contra a atuação do árbitro Andrés Rojas, da Colômbia. Quando a conferência terminou, o internacional brasileiro revoltou-se porque os jornalistas de Quito não abordaram os lances polémicos na entrevista.

“Jogamos contra um rival forte, a altitude e a interferência do árbitro. Falo muito pouco dos árbitros porque errar é humano. Sou uma pessoa que erra sempre à procura de estar melhor, mas hoje (sexta-feira) não foi um erro. Aí cabe a interpretação de cada um de vocês. Não foi erro”, insinuou Melo.

“Ninguém vai fazer perguntas a falar do árbitro, contestando aquilo que aconteceu no jogo? Vai ficar por isso mesmo? Isso é complicado. Ninguém viu o que aconteceu? Pelo amor de Deus. Somos profissionais, pais de família, seis horas de viagem. Isto aqui é a minha vida, a nossa vida. Ninguém diz nada?”, desabafou.

Os lances polémicos

No penálti reclamado pelo Flu, Germán Cano isolou-se na cara de Domínguez e caiu na área após ser tocado por Leonel Quiñónez. O árbitro foi chamado ao VAR, mas acabou por não assinalar grande penalidade.

Perto do fim, um cruzamento de Quiñónez gerou um livre polémico e, na cobrança, Jefferson Arce desviou de leve e marcou, já no período de descontos. O lance foi inicialmente anulado por fora de jogo, mas acabou validado pelo VAR. 

Arce marcou o gol da LDU nos descontos do segundo tempo

Profimedia

“O lance do penálti não tem interpretação. O do fora de jogo tem, incluindo a falta. Ele (o árbitro) conseguiu encontrar uma falta que ninguém tinha reclamado. O jogador levantou o braço para proteger o rosto, bateu na mão e ele deu a falta que originou o golo. O penálti não tem ângulo de interpretação, é penálti”, afirmou Diniz.

Presidente juntou-se às críticas

O presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, também se queixou da arbitragem. O dirigente garantiu que o clube já está a agir nos bastidores para contestar a atuação de Andrés Rojas.

“Sobre o erro grotesco de arbitragem, já estamos a tomar medidas administrativas”, disse Bittencourt no X (antigo Twitter).

A segunda mão da final entre Fluminense e LDU vai jogar-se a 29 de fevereiro, no Maracanã. O Tricolor precisa de vencer por um golo de diferença para forçar o prolongamento e por dois ou mais para ser campeão no tempo regulamentar. Antes, o Flu tem um clássico contra o Flamengo pelo Campeonato Carioca, no domingo, também no Maracanã.

Fonte: FlashScore

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