Acompanhe as principais incidências da partida
“Esta vitória é muito boa para o nosso moral, para a nossa confiança, para acreditarmos”, disse o técnico do Barcelona, Xavi Hernández, após a difícil vitória sobre o Celta (2-1) na LaLiga, conquistada com um penálti nos descontos, no sábado, 17 de fevereiro.
A vitória aliviou a pressão do Barcelona após outro empate agonizante contra o Granada (3-3), mas não serviu para dissipar as dúvidas sobre o jogo do Barcelona antes da partida contra o Nápoles.
Fraqueza na defesa
“O golo deles surgiu de um erro claro da nossa parte, porque não estávamos concentrados”, disse Xavi, cuja equipa continua a sofrer muitos golos.
Os blaugranas sofreram 34 golos em 25 jogos no campeonato espanhol, quase o triplo do que sofreram em toda a época passada, números que não se viam nesta fase da campanha desde a Liga 2000/01.
Verdadeiros muros da época passada, Jules Koundé e Ronald Araújo são, sobretudo o francês, mais inconsistentes esta época. A isto juntam-se as falhas na pressão atacante, que tão bem funcionou para os blaugranas no passado.
Lewandowski renasce
Os problemas na defesa não se refletem totalmente na frente, onde o Barcelona parece ter redescoberto o melhor Robert Lewandowski. O avançado polaco, que marcou dois golos contra o Celta, balançou as redes nos últimos três jogos dos blaugranas no campeonato.
“Estou feliz por ele, porque está a fazer a diferença para nós novamente”, disse Xavi Hernández.
AFP/Opta by Stats Perform
“Estou muito bem. Esta semana trabalhámos muito e penso que podemos jogar melhor na Liga dos Campeões”, disse Lewandowski ao DAZN depois de ter marcado dois golos.
Com Pedri a regressar gradualmente à sua melhor forma no meio-campo, o Barça também tem sido impulsionado pelas boas prestações do jovem extremo Lamine Yamal, que Xavi disse que “compete muito bem”. Yamal, herói da sua equipa contra o Granada, deverá voltar a ser o parceiro de Lewandowski no ataque do Barça.
Evitar as desconexões
Depois de perder a final da Supertaça de Espanha em janeiro, eliminado da Taça do Rei e terceiro na Liga, mas a oito pontos do líder Real Madrid, a Liga dos Campeões seria um grande êxito para encerrar a época de Xavi Hernández no comando do Barça, depois de ter anunciado que não continuará na próxima época.
Mas, para isso, “é preciso jogar mais de 45 minutos”. ” Penso que esse é o primeiro objetivo para o futuro, jogar ao mesmo nível durante 90 minutos”, disse Lewandowski, alertando para as desconexões da equipa nos jogos.
Os culés, que foram eliminados prematuramente na fase de grupos da competição continental nos últimos dois anos e não conseguiram chegar aos quartos de final em três, vão defrontar uma equipa do Nápoles que também não está no seu melhor.
Flashscore
A equipa italiana demitiu o treinador Walter Mazzari na segunda-feira, substituindo-o por Francesco Calzona, que terá apenas terça-feira para preparar o jogo contra o Barça.
O Nápoles, atual campeão italiano, assim como o Barcelona em Espanha, chega ao jogo com apenas três vitórias nos últimos dez jogos do campeonato italiano, onde ocupa o nono lugar, a 27 pontos do líder Inter de Milão.
Tal como o Barça, eliminado da Taça de Itália e depois de ter perdido a final da Supertaça, o Nápoles agarra-se à Liga dos Campeões como último recurso para salvar a época.
Fonte: FlashScore
