Quinteto Fer. Nampula, Fer. Lichinga, Desportivo de Nacala, Baía de Pemba e Textáfrica ainda não abriu as “oficinas”

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O quarteto formado pelo Ferroviário de Nampula, Desportivo de Nacala, Baía de Pemba e Textáfrica de Chimoio ainda não abriu as suas “oficinas”, tendo em vista a preparação da edição 2023 do Moçambola, prova cujo arranque está previsto para Abril.

Ainda assim, já há algumas movimentações por parte, por exemplo, dos “locomotivas” da capital do Norte, que já anunciaram jogadores dispensados e os que renovaram os seus contratos, como é o caso de Telinho. Entre as saídas, destaque para o avançado Mário Sinamunda, atleta que não convenceu o técnico Artur “Turito” Macassar.

Por seu turno, o Baía de Pemba tem estado, a conta gotas, a anunciar alguns reforços para a presente temporada. Uma das grandes contratações é de Raúl, jogador que, na época passada, vestiu as cores do Ferroviário de Maputo. Apesar dessas movimentações, os dois clubes ainda não arrancaram com os trabalhos de preparação, ou seja, com a pré-época.

Se por um lado no Ferroviário de Nampula e Baía de Pemba há sinais de vitalidade, por outro, não se pode dizer o mesmo em relação aos regressados do Desportivo de Nacala e do Textáfrica de Chimoio.

Os dois não só ainda não abriram as suas “oficinas”, assim como ainda não anunciaram reforços nem as respectivas equipas técnicas. Sabe-se que, por exemplo, os “fabris” do Planalto têm uma nova direcção recentemente eleita. Os quatros clubes poderão arrancar com a preparação nos próximos dias.

 

OITO CLUBES NA LINHA DA FRENTE

Oito clubes que vão corporizar o Moçambola 2023 já estão no terreno a preparar a época. O Costa do Sol foi a primeira equipa a iniciar os trabalhos, tendo já observado dois estágios. O primeiro foi na capital provincial de Gaza, Xai-Xai e o segundo foi na vizinha África do Sul, concretamente em Nelspruit. OS “canarinhos” prosseguem com os trabalhos internamente, sob as ordens do Horácio Gonçalves.

O Ferroviário de Maputo foi o segundo clube a abrir as “oficinas”, curiosamente com uma nova roupagem. Os “locomotivas” da capital do país contam com um naipe de novos jogadores, após levar a cabo uma autêntica “vassourada”, dispensando metade do plantel, entre eles o veterano Saddan “Kito” Guambe. O Ferroviário, que esta época está às ordens do português Sérgio Boris, pretende devolver a mística e a veia ganhadora do clube.

A Associação Black Bulls também já arrancou com a preparação da época, com os olhos postos na conquista de todas as provas internas em que estiver envolvido, tal como o seu patrono Junaid Lalgy fez referência no acto da apresentação do novo treinador, Hélder Duarte.

No rol das metas para a presente temporada consta também o desejo de chegar à fase de grupos nas competições africanas, concretamente na Taça Nelson Mandela. Os “touros” contam, para essa empreitada, com reforços de pesos, com o internacional moçambicano Ernani Siluane à cabeça. Os vencedores da Taça de Moçambique vão, na primeira fase da preparação, trabalhar internamente, podendo posteriormente efectuar um estágio fora de portas.

Por seu turno, o Ferroviário da Beira, emblema que foi a Portugal buscar o experiente treinador Daúto Faquirá, já está a preparar a época. Os campeões nacionais, que pretendem revalidar o título, desenvolvem os seus trabalhos internamente. Os “locomotivas” da Beira contam com caras novas no plantel, com destaque para o regressado Dayo Domingos, que na época passada vestiu as cores da União Desportiva do Songo.

A Associação Desportiva de Vilankulo também já está no terreno. Os “hidrocarbonetos” arrancaram com os trabalhos na semana passada. Sem muitas novidades, a equipa orientada por Antero Cambaco vai desenvolver a sua preparação internamente e muitas fases, segundo o plano de trabalho da equipa técnica.

Com uma equipa literalmente renovada, a União Desportiva do Songo também já abriu as suas “oficinas”. Depois de “varrer” metade do plantel, os “hidroeléctricos” contam com reforços de peso, tal é o caso do internacional moçambicano Kamo Kamo, do regressado Lau King e também de alguns estrangeiros.

Segundo o plano de trabalho desenhado pela equipa técnica chefiada pelo britânico Mark Harrison, cogita-se a possibilidade de observar um estágio em Malawi, onde na época passada conquistou uma prova organizada por um clube daquele país.

A primodivisionária formação do Brera Tchumene FC já está a preparar a época. Um dos grandes passos marcados pela direcção do clube foi manter o técnico Hassan Júnior na equipa técnica. O jovem técnico foi responsável pela subida do clube ao Moçambola. O emblema da província de Maputo manteve, igualmente, uma boa parte do plantel responsável pela façanha.

Fonte:O País

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