Brasileiro entrou para atenuar diferenças, sem evitar a derrota e uma prestação pálida do emblema da Linha de Cascais, no regresso ao campeonato
Depois de ter sido goleado por dois grandes como Sporting e FC Porto, o Estoril não conseguiu voltar a prestações de outras noites, tendo visto as suas possibilidades de sucesso condicionadas por três minutos de desatenção defensiva que resultaram em dois golos. Nasceu esta noite no trio de centrais a receita para o insucesso estorilsta, nomeadamente no erro de Mangala que origina o primeiro golo, sendo que Bernardo Vital também revelou dificuldades, especialmente quando o inspirado Kodisang lhe saía ao caminho.
No fim de contas, nesse setor acaba por salvar-se Raúl Parra, e a custo, pela sua dinâmica de lateral direito, a procurar lançar a velocidade de Rodrigo Gomes, tantas vezes determinante para o sucesso estorilista, mas que desta feita se ficou pelo esforço e um remate perigoso, sobre o intervalo.
Tal como Rodrigo, Rafik Guitane tentou mostrar inconformismo, mas apenas a espaços, e Mateus Fernandes lutou contra a maré e também tentou a sorte na meia distância, mas o golo – que não teria quaisquer efeitos práticos – apenas chegaria através de duas soluções lançadas a partir do banco: Heriberto Tavares entrou para ala esquerdo super ofensivo e criou o erro do guardião adversário, que João Carlos explorou na perfeição na recarga, mostrando a Vasco Seabra que poderá mesmo contar com ele.
As notas dos jogadores do Estoril: Marcelo Carné (5), Raúl Parra (5), Eliaquim Mangala (3), Bernardo Vital (4), Rodrigo Gomes (5), Jordan Holsgrove (3), Mateus Fernandes (6), Tiago Araújo (4), Rafik Guitane (5), João Marques (4), Cassiano (4) , Koba Koindredi (4), Volnei Feltes (4), Alejandro Marqués (5), Heriberto Tavares (5) e João Carlos (6).
Fonte: A Bola